Bem-vindo ao Blog da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo SP

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde trabalha na perspectiva da construção de políticas públicas para a saúde integral sda sociedade brasileira, considerando as epecificidades do povo de terreiro. Sua missão é a luta pelo direito humano à saúde com ênfase nas questões de gênero e raça.

Aqui você encontrará informações sobre as demandas e a atuação das comunidades tradicionais de terreiro no universo da saúde pública. Questões como saúde da população negra, saúde da mulher, humanização, atenção, prevenção e assistência, entre outras, são disponibilizadas aqui por especialistas e lideranças políticas de todo o Estado de São Paulo.

O reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiro como núcleos de promoção de saúde e, a releitura de temas como liberdade religiosa, laicidade, o impacto do racismo na saúde, partipação popular, controle social e a necessidade de maior cooperação entre o Estado e as Religiões Afro-Brasileiras são alguns dos pontos que nos mobilizam na busca pela garantia do direito humano a saúde. A Rede é composta dos Sacerdotes, Sacerdotisas e iniciados de diferentes tradições de matrizes africanas em todo o país. Para falar com a Rede, envie e-mail para saudenoterreiro@yahoo.com.br

Confira as notícias da Rede em todo país em:

http://www.religrafosaude.blogspot.com







sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aids e Religiões

III - ENCONTRO ESTADUAL AIDS E RELIGIÕES: SEXUALIDADE E ESPIRITUALIDADE FRENTE À SAÚDE


7:30 às 8:45 - CREDENCIAMENTO

8h45 às 9:00 - MESA DE ABERTURA:Programa Estadual de DST/Aids

9:00 às 10:00 - GRUPO DE TRABALHO RELIGIÕES E AIDS – UMA EXPERIENCIA ESTADUAL
Coordenação: Sandra Vilchez
Grupo de Trabalho Religiões Estadual – Paula de Oliveira e Sousa
GT Religiões Municipal – Piracicaba – Leda Maria Malosá Morão
ONG KOINONIA – Anivaldo Padilha

10:00 às 10:30 - JOVENS E RELIGIÃO - SEXUALIDADE E DIREITOS ENTRE LIDERANÇAS CATÓLICAS, EVANGÉLICAS E AFRO-BRASILEIRAS
Coordenação: Paula de Oliveira e Sousa
Vera Paiva - NEPAIDS

10:30 às 12:00 - ESPAÇOS RELIGIOSOS AÇÃO COMUNITÁRIA E ENFRENTAMENTO AO HIV/AIDS
Coordenação: Cláudio Celso Monteiro Junior– Pastoral da Aids
Rede Nacional de Religiões Afro Brasileiras e Saúde
Koinonia – Ester Lisboa
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil - Arthur Cavalcanti
Covoyá – Maria Emilia Campi

Almoço - 12:00 às 13h00

13:00 às 14:30 - EXPERIENCIAS EXITOSAS DOS PROGRAMAS MUNICIPAIS Coordenação: Sandra Regina Marini – PMDST/AIDS- São Bernardo do Campo
Programa Municipal de DST/Aids São Paulo - Projeto Xirê
Programa Municipal de DST/Aids Taubaté – Delourdes Bárbara Santos
Programa Municipal de DST/Aids Ferraz de Vasconcelos – Vanessa Varella
Programa Municipal de DST/Aids Bragança Paulista – José Severino da Silva
Programa Municipal de DST/Aids Piracicaba – Leda Maria Malosá Morão

14:30 às 15:00 - DIVERSIDADE SEXUAL E RELIGIÃO –
Coordenação: Sonia Aparecida Fioratti – GVE Caraguatatuba
KOINONIA - Ester Lisboa
Rede Nacional de Religiões Afro Brasileiras e Saúde - Iyálorixá Maria Cristina Silveira Prado Martins

15:00 às 16:00 - ASSISTENCIA RELIGIOSA E HIV/AIDS –
Coordenação: Reverendo André Renato Navarro
Piracicaba – Reverendo Wanderley Kirilov e
Babalorixá Eduardo Gomes
CRT - Dreyf de A. Gonçalves ou Paulo Stockler e Pr. João Garcia
GVTR - Iyálorixá M. Cristina Silveira Prado Martins

16:00 às 16:30 - ENCERRAMENTO

Saúde da população negra será tema de evento em São Paulo

O Governo do Estado de São Paulo realizará dia 27 de Outubro, por ocasião da Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra, o V Seminário de Saúde da População Negra do Estado de São Paulo.

Confira abaixo a programação:

V Seminário Estadual de Saúde da População Negra
Dia 27 de outubro de 2009
Local: CEFOR – Vila Mariana – R. Dona Inácia Uchoa, 574 Vila Mariana
Tema: Ações do Estado de São Paulo em Saúde da População Negra
Proposta inicial de programa

08h30 – Café de Boas Vindas
9h – Abertura

9h30 – 10h30 – Desafios para a implementação da Política de Atenção Integral à Saúde da População Negra.
Prof. Dr. Luís Eduardo Batista
Pesquisador do Instituto de Saúde/ Coordenador da Área Técnica Saúde da População Negra – GTAE-SES SP
11h Experiências na Gestão
· Selo SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

· Humanização do Parto e Nascimento, a experiência do Hospital Geral de São Mateus
Dra. Maridite C. Gomes de Oliveira
Diretora do Hospital Geral de São Mateus

· Saúde da População Negra: a experiência do Movimento Negro
A definir

12h30 – Almoço

14:30h – Experiências Transversais
· A inclusão de religiosos de matriz africana como parceiros do SUS: a experiência do programa de DST/HIV do município de São Paulo.


· História e Cultura Africana e Afro-Brasileira em Barretos
Prof. Dr. Dagoberto José Fonseca
Dep. de Antropologia e NUPE/UNESP – Araraquara

Dr. Luiz Carlos Lorenzi
Diretor do DRS Barretos – Secretaria de Estado da Saúde

· Saúde com Cultura/ Oficina Show
Mulheres de Ilu

17h – Encerramento

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Seminário fortalece o diálogo dos terreiros com gestores de saúde

No mês passado, lideranças de terreiros, gestores e conselheiros de saúde, ativistas do movimento negro, organizações governamentais de promoção da igualdade racial e de direitos humanos se reuniram no I Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Controle Social de Políticas Públicas de Saúde.

Durante o evento, que aconteceu entre 19 e 21 de agosto no Rio de Janeiro, modelos de saúde nos terreiros foram apresentados e destacados como importantes influenciadores para as políticas públicas de saúde.

O evento, que contou com o apoio do UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, foi realizado pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, em parceria com Criola e o Instituto de Psicossomática Psicanalítica Oriaperê.

Lweia mais no site do Fundo de População das Nações Unidas.

15 ANOS DE CIPD

15 ANOS DE CIPD:
Todo mundo junto, porque cada pessoa conta!...

Neste mês de setembro, populações do mundo todo comemoram os 15 anos da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD). Realizada em 1994, na cidade do Cairo, sob os auspícios das Nações Unidas, ela se tornou um dos mais importantes compromissos mundiais a favor dos direitos humanos.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Divisão de População do Departamento das Nações Unidas para Informação e Análise Política Econômica e Social compuseram seu secretariado.

Mais de 180 países participaram das negociações para finalizar um Programa de Ação de 20 anos na área de população e desenvolvimento. Também chamado de Consenso do Cairo, esse programa foi adotado por aclamação e enfatiza as interações entre população e desenvolvimento, focando o atendimento das necessidades de pessoas (mulheres e homens), em vez de metas demográficas.

O Programa de Ação do Cairo fundamenta-se na defesa dos direitos humanos de todas as pessoas. Assim, sob esse enfoque, as pessoas com deficiências também ganharam voz e começaram a ter seus direitos reconhecidos.

Confira estas e outras notícias no site do Fundo de População das Nações Unidas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

OMS desaconselha homeopatia para Aids e tuberculose

ÚLTIMO SEGUNDO - 21/08 - 04:24 - EFE

Londres, 21 ago (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma advertência através de alguns de seus especialistas contra o uso da homeopatia no tratamento de doenças como Aids, tuberculose e malária.
Assim, a OMS respondeu ao alerta de um grupo de cientistas que temem que a promoção da homeopatia nos países em desenvolvimento possa pôr em perigo a vida de muitas pessoas, informou hoje a "BBC".

Em carta enviada à OMS em junho passado, médicos do Reino Unido e de vários países africanos pediram ao organismo, ligado às Nações Unidas, que condene o uso da homeopatia para o tratamento dessas doenças, assim como da gripe e da diarréia.

"A homeopatia não protege as pessoas dessas doenças", assinalam os médicos, integrantes da chamada Rede de Jovens Cientistas.

Segundo Robert Hagan, pesquisador de ciência biomolecular da Universidade de St. Andrews (Escócia) e membro do grupo, "os Governos de todo o mundo precisam reconhecer os perigos de promover a homeopatia para o tratamento de doenças mortais".

Em resposta, o médico Mario Raviglione, diretor do programa contra a tuberculose da OMS, afirma que a organização não recomenda o uso da homeopatia para combater a doença.

Um porta-voz do departamento de saúde infantil e juvenil da OMS afirmou, por sua vez, que não há provas de que a homeopatia represente "benefício algum" para crianças com diarréia.

Segundo Nick Beeching, especialista em doenças infecciosas da Royal Liverpool University, doenças como malária, Aids e tuberculose têm um alto índice de mortalidade, mas podem ser controladas ou curadas com uma série de tratamentos cuja eficácia já está amplamente demonstrada.

"Não há, no entanto, provas objetivas de que a homeopatia tenha impacto positivo algum nessas infecções e é irresponsável por parte de um trabalhador de saúde promover a homeopatia em vez de tratamentos de eficácia comprovada em doenças que põem em perigo a vida de um doente", critica o especialista britânico.

OMS desaconselha homeopatia para Aids e tuberculose

ÚLTIMO SEGUNDO - 21/08 - 04:24 - EFE

Londres, 21 ago (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma advertência através de alguns de seus especialistas contra o uso da homeopatia no tratamento de doenças como Aids, tuberculose e malária.
Assim, a OMS respondeu ao alerta de um grupo de cientistas que temem que a promoção da homeopatia nos países em desenvolvimento possa pôr em perigo a vida de muitas pessoas, informou hoje a "BBC".

Em carta enviada à OMS em junho passado, médicos do Reino Unido e de vários países africanos pediram ao organismo, ligado às Nações Unidas, que condene o uso da homeopatia para o tratamento dessas doenças, assim como da gripe e da diarréia.

"A homeopatia não protege as pessoas dessas doenças", assinalam os médicos, integrantes da chamada Rede de Jovens Cientistas.

Segundo Robert Hagan, pesquisador de ciência biomolecular da Universidade de St. Andrews (Escócia) e membro do grupo, "os Governos de todo o mundo precisam reconhecer os perigos de promover a homeopatia para o tratamento de doenças mortais".

Em resposta, o médico Mario Raviglione, diretor do programa contra a tuberculose da OMS, afirma que a organização não recomenda o uso da homeopatia para combater a doença.

Um porta-voz do departamento de saúde infantil e juvenil da OMS afirmou, por sua vez, que não há provas de que a homeopatia represente "benefício algum" para crianças com diarréia.

Segundo Nick Beeching, especialista em doenças infecciosas da Royal Liverpool University, doenças como malária, Aids e tuberculose têm um alto índice de mortalidade, mas podem ser controladas ou curadas com uma série de tratamentos cuja eficácia já está amplamente demonstrada.

"Não há, no entanto, provas objetivas de que a homeopatia tenha impacto positivo algum nessas infecções e é irresponsável por parte de um trabalhador de saúde promover a homeopatia em vez de tratamentos de eficácia comprovada em doenças que põem em perigo a vida de um doente", critica o especialista britânico.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Seminário no Rio discute inclusão de terreiros nas políticas de saúde" informa site do UNFPA






Com Assessoria

De 19 a 21 de agosto de 2009, acontece no Rio de Janeiro o I Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Controle Social de Políticas Públicas de Saúde. Iniciativa da Rede Nacional de Religioes Afro-Brasileiras e Saúde ( RNRAS) , o evento visa subsidiar as lideranças das religiões de matrizes africanas para uma melhor compreensão do Sistema Único de Saúde e para o exercício mais qualificado da gestão participativa e controle social de políticas públicas de saúde.

Segundo os organizadores, o encontro, que conta com o apoio do UNFPA, também deve ajudar a divulgar as políticas e programas de saúde governamentais para as comunidades de terreiro e estabelecer um canal de comunicação com gestores e profissionais de saúde, visando incentivar a realização de ações em parceria com o SUS.

“Eventos como este seminário são muito importantes, pois ajudam a ampliar a participação das lideranças de terreiros e do movimento negro nos mecanismos de controle social de políticas públicas de saúde”, afirmou José Marmo, Presidente da RNRAS. “Precisamos estabelecer um diálogo mais inclusivo”, completou.

Leia mais em UNFPA - Fundo de População das Nações Unidas.

"Revisão de tudo" recomenda Celso Ricardo Monteiro durante consultoria para o Programa Etnicidades-Brasil Direitos Humanos

Uma ação conjunta implica em envolver as pessoas desde o primeiro momento. Ou elas entram no processo sabendo que ele tem um começo e elas não estavam inseridas, ou no decorrer da caminhada, as pessoas se organizam para que tudo o efeito mais interessante possível. Uma rede se tece com total envolvimento de todos, os que sabem e os que não sabem, os que andam e os que navegam. Uma rede, é um espaço político onde o educar-se tem tudo a ver com a política, a articulação e neste sentido, "o eu" é importante, mas o fundamental "é o nós" a todo momento, pois do contrário a Rede Eu Sózinho, será sempre uma campo sem grama e a rede do nós, ficará sempre em processo de construção. Mais que isto, o processo de tomada de decisão que implica em perguntar toda hora, "o que vocês acham" é algo que conecta a rede, cotidiana e politicamente e isto significa que todas as pessoas que compõem a Rede, sabem o que está acontecendo
e na rede de qual fazem parte.

Decidir e Propor são irmãos gêmeos, de sexo diferente. E em meio a idéia de que todos somos iguais, é preciso lembrar que há longas diferenças entre nós e isto deve ser considerado á todo o momento, pois as pessoas ajem e reajem de forma diferenciada aos mesmos processos.

Promover a cidadania em rede, implica em rever posturas, posicionamentos, discursos e práticas. Implica em estar aberto para aprender e não para ensinar, para ouvir e não para falar. As redes sociais paridas no seios da comunidade carente, sustentam-se na busca do óleo e alho na casa do outro, mas na busca do alho e do olho estão colocadas outras questões, que vão para além do que estão colocados. As matérias colocadas nas relações sociais e humanas perpassam pela cor, pela raça e pela etnia, mas religiosamente está pautada na ética do eu e no poder do somos, do queremos e do devemos. O tempo que vivenciamos na PUC/São Paulo, entre 1.999 e 2.002 nos faz pensar o quanto o querer, o poder e o dever fazem parte de nossas ações cotidianas, por mais simplórias que elas pareçam e por mais simples que as pessoas sejam.

No futuro bem próximo, teremos traçado, outros caminhos, mas até lá, é revisão de tudo, a minha recomendação.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

São Paulo - Secretaria Municipal de Saúde recebe comitiva de Pais e Mães de Santo

Amigos da Rede,

Quero aqui compartilhar com as senhoras e senhores o marco que aconteceu ontem na cidade de São Paulo, sob socilitação do GVTR.

O Programa Municipal de DST/Aids recebeu no dia de Ontem 29/07/2009 uma comitiva de lideranças das comunidade tradicionais de terreiro, a fim de dsicutir a estrutura do SUS disponivel em toda a cidade, de forma que estas lideranças conheçam melhor toda esta estrutura para assim auxiliarem no enfrentamento da epidemia de DST/AIDS, bem como acompanhar toda a politica municipal coordenada pelo Programa.

A atividade marcou assim a nossa história em busca de um novo paradigma para a saúde pública, diante da epidemia de aids e da articulação com a sociedade civil organizada e as religiões de matrizes africanas.

Vale informar também que já temos uma reunião conjunta indicada pelo Projeto Xirê fase Piloto, que acabou no dia 04 de julho de 2009, cuja continuação está em negociação. Fica o convite aqui, desde já!

Parabenizo a todas e todos que direta ou indiretamente participaram deste processo e comemoro aqui o grande salto de qualidade em prol a qualidade de vida do nosso povo de Axé diante do descaso e do racismo institucional.

Muito grata!

Iyá Cristina d'Osun
Secretária Executiva do GVTR - Grupo de Valorização do Trabalho em Rede
Contatos: gvtr_secretaria@terra.com.br

Religiosos e Profissionais de Saúde convidam

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vitoria da Rede: mais uma!

Mukuiú,

Ganhamos mais uma batalha!

O Prefeito de Americana Diego de Nadai por meio do decreto 8080 no dia 22/07/09,veio a criar a comissão de implementação de politicas publicas para o povo afrodescendente. Estou na Comissão para ajudar ao povo de santo na saúde,cultura e educação, que diga-se de passagem o prefeito deixou claro a integração com suas secretarias respectivas.

Muito axé ao senhor Diego de Nadai que não perdeu tempo em tomar as devidas providencias.

Axé!

Tatetu ria Nkice Nho kalunfó

ARTIGO: As Religiões Afro-brasileiras Promovendo Cidadania

Cultura

As Religiões Afro-brasileiras mantiveram-se ao longo dos anos como foco de resistência cultural, formando uma estrutura que marca de forma significativa a cultura brasileira.

Os templos de Religiões Afro-brasileiras constituem-se, há séculos, em espaços de inclusão para os grupos historicamente excluídos, de acolhimento e de aconselhamento.

É nesses espaços, denominados roças ou Comunidades Tradicionais de Terreiro, onde também se desenvolvem ações de promoção da saúde e cidadania, através de informações e troca de saberes, preservando a tradição religiosa.


Crenças e Mitologias

Baseando-se nas mitologias que norteiam a Cultura tradicional das Religiões Afro-brasileiras, encontramos inúmeras lendas de divindades – Orixás que demonstram naturalmente sua relação com a sexualidade, inclusive através de relacionamentos homossexuais, a orientação sexual é uma vivência natural neste panteão.

As Religiões Afro-brasileiras, por intermédio da sua visão de mundo integradora encontram entre os religiosos a tranqüilidade de demonstrar suas orientações sexuais, tais como os fazem seus orixás, num entendimento de pertencimento e aceitação nos espaços religiosos e na sociedade.


Formação

Se por um lado temos o reconhecimento da diversidade das religiões de Matrizes Africanas no Brasil, temos também a formação individual de seu adepto com valores pessoais e de formação de vida, que nem sempre se integram às culturas tradicionais da religião.

Novos Tempos

Hoje percebemos um novo olhar nestes espaços, onde o religioso se preocupa com o bem estar do indivíduo no âmbito bio-Psico-social, além do espiritual.

No bojo destas discussões, entendendo o compromisso de construção, em 2003 no Seminário de Religiões Afro-brasileiras no Maranhão, foi criada a Rede Nacional de Religiões Afro-brasileira e Saúde.


Novas Lutas

A Rede com vários núcleos pelo Brasil, tem como objetivo:
- lutar pelo direito humano à saúde; valorizar e potencializar o saber dos terreiros em relação à saúde;
-monitorar e intervir nas políticas públicas de saúde exercendo controle social;
- combater o racismo, a homofobia e todas as outras formas de intolerância;
-legitimar as lideranças dos terreiros como detentores de saberes e poderes para exigir das autoridades locais um atendimento de qualidade, em que a cultura de terreiro seja reconhecida e respeitada; -Estabelecer um canal de comunicação entre adeptos das tradição.

Novas experiências

Seguindo estas Propostas, a COVOYÁ (Casa de Culto a Orixá Ventos de Oyá) desenvolve ações sociais periódicas em sua comunidade prestando Assistência Social, jurídica e de saúde, divulgando a religião de forma Temática, apresentando os orixás associando aos diversos segmentos da sociedade. Por exemplo:

Festa de êre = Ação Social voltada ás crianças e famílias;
Festa das Yabás = Ação Social em atenção à mulher. E assim por diante.
Educando e Promovendo com isto a Inclusão Social no Combate a Intolerância Religiosa e todo tipo de preconceito.

Novos Caminhos

Contudo, acreditamos que se os espaços, as organizações, as Redes, os movimentos que se interligam com as Religiões Afro-brasileiras, estarão favorecendo as discussões de combate a todo tipo de Intolerância e homofobia, possivelmente os adeptos em desenvolvimento cultural terão possibilidade de reconceituar seus valores tornando-se reprodutores fieis da cultura e tradição das Religiões Afro-brasileiras.


Novas Propostas

Cabe agora provocar e estimular um trabalho de sensibilização e educação aos adeptos das Religiões Afro-brasileiras na gestão participativa e controle social de políticas públicas de Inclusão Social e combate a todo tipo de Intolerância e homofobia.

Neste sentido, as Religiões Afro-brasileiras estarão caminhando para alcançar uma sociedade igualitária, pois além dos homens que nos acolhem, temos nossos Deuses, que trazem em sua história a maior referência de igualdade e respeito pelas diferenças.

À dupé (obrigada)

Iya Emilia ti Oyá - Maria Emilia Soares Campi
yaemilia@yahoo.com.br

Ministério da Saúde cria comunidade sobre aids no Orkut e no Facebook

28.07.2009

"A camisinha comum ( 52 mm ) fica muito apertada", "Por não usar camisinha hoje eu sou portador de HIV", "Como poderei ser pai usando camisinha durante a relação sexual?". Essas questões fazem parte de um debate na internet, numa comunidade do Orkut. No site, em que muita gente busca alguém para se relacionar, há quem queira discutir prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Com o intuito de incentivar essa troca de informações, o Ministério da Saúde acaba de criar a comunidade “Atitude contra a aids”, no ar tanto no Orkut e como no Facebook. Atualmente, o primeiro tem cerca de 22 milhões de usuários ativos, quase metade deles no Brasil. Já o Facebook reúne ainda mais pessoas no mundo: 250 milhões.

A ideia surgiu a partir dos resultados da Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas 2008 (PCAP), que mostrou que 10,5% dos jovens já tiveram, pelo menos, um parceiro sexual que conheceram na internet. “Antes as pessoas se relacionavam com seus vizinhos, amigos da escola, parceiros de trabalho, em círculos mais restritos. A internet abriu novas possibilidades de encontros”, afirmou a diretora do Departamento de DST e Aids, Mariângela Simão, no lançamento dos dados sobre comportamento sexual da população brasileira.

Na ocasião, o ministério anunciou que iria fortalecer suas ações de prevenção na rede mundial de computadores. Além das comunidades, estão previstos novos espaços direcionados para jovens na página www.aids.gov.br e uma atuação mais forte em páginas direcionadas a públicos específicos, como os gays.

O estudo sobre comportamento sexual mostrou que 61% dos jovens de 15 a 24 anos usaram camisinha na primeira relação sexual. Depois dela, porém, o uso cai – 50% das pessoas nessa faixa etária usam preservativo com os parceiros casuais. A redução mostra que, quando se estabelece uma relação de confiança entre os jovens, o preservativo deixa de ser prioridade. Por isso – afirma Mariângela Simão – é necessário usar novas formas de comunicação para tornar a mensagem sobre prevenção uma constante na vida do jovem.


Veja abaixo os endereços da comunidade “Atitude contra a aids”


Orkut – http://orkut


Facebook – http://facebook

Mais informações à imprensa

Departamento de DST e Aids

Assessoria de Imprensa

Telefones: (61) 3306 7051/ 7033/ 7010/ 7016/ 9221 2546

E-mail: imprensa@aids.gov.br

Site: www.aids.gov.br

AIDS entre mulheres é tema de consulta pública no site do Ministério da Saúde

Prezadas/os


Vamos contribuir para garantir a diversidade de gênero, raça e orientação sexual das mulheres no plano de enfrentamento da aids, através da consulta pública divulgada na página do Programa Nacional de Aids .

Segue abaixo o caminho...

Emanuelle F. Goes
Assessora de Programa Intergerencial de Genero e Raça
Fundo de População das Nações Unidas
Tel: 71 91371309 / 88470526


Saúde abre consulta pública sobre plano de enfrentamento da aids entre mulheres


O Departamento de DST e Aids abre, nesta quarta-feira (22 de julho), consulta pública no Portal da Aids sobre o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST. As contribuições podem ser feitas até o dia 21 de agosto, no site Departamento de DST/AIDS do Minsitério sa Saúde. A expectativa do Ministério da Saúde é que o plano ajude a diminuir o crescimento da epidemia nas populações femininas.

Entre as mulheres, a epidemia acomete, sobretudo, aquelas em situação de maior vulnerabilidade e de camadas empobrecidas (veja quadro). Para enfrentar a feminização da doença, o plano coloca em destaque as relações desiguais entre os gêneros.

Contexto de vulnerabilidade

violência doméstica e sexual
estigma e violação de direitos humanos
não reconhecimento dos direitos das adolescentes e jovens
racismo e desigualdade étnicas e raciais
pobreza e outras desigualdades socioeconômicas
uso de álcool e outras drogas
Plano integrado: dos princípios às metas e ações estratégicas

princípio
objetivo
diretrizes
ações estratégicas
agendas afirmativas
Marcos norteadores (somente leitura)

Agendas afirmativas

mulheres vivendo com HIV/Aids
mulheres prostitutas
mulheres que vivenciam a transexualidade
mulheres lésbicas, bissexuais e mulheres que fazem sexo com mulheres

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: Complexidade do Sistema e Especificidades da Atenção à Saúde será tema de seminário em São Paulo

Ciclo de Seminários - 10° Evento

Tema: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: Complexidade do Sistema e Especificidades da Atenção à Saúde

31 de julho de 2009 - sexta-feira às 09:00h

Local: Auditório da Fundap
Rua Alves Guimarães, 429 - 5º andar. Pinheiros, São Paulo


Mediador:
Luis Roberto Barradas Barata - Secretário de Saúde do Estado de São Paulo

Expositores:
Januário Montone - Secretário de Saúde do Município de São Paulo
Redes de atenção à saúde: gestão regional

Renilson Rehem de Souza - Condições sanitárias e de saúde no Brasil: desafios permanentes

Tião Viana - Senador da República pelo Estado do Acre - Partido do Trabalhadores. Responsável por importantes proposições legislativas na área de saúde tais como o PLS nº 121/2007, que regulamenta a Emenda Constituicional nº 29, que assegura os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde; PLS nº 219/2007, que dispõe sobre a oferta de procedimentos terapêuticos e a dispensação de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde. Modelo institucional: indução do governo central e complementaridade federativa.

domingo, 12 de julho de 2009

Investir em mulheres e meninas é o lema das comemorações do Dia Mundial da População, informa sistema ONU








Confira abaixo o discurso de Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas:


No momento em que o mundo atravessa a crise econômica mais grave dos últimos tempos, precisamos encontrar meios mais eficazes para continuar avançando rumo à conquista dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Para isso, não há melhor caminho do que aquele sugerido pelo tema deste ano do Dia Mundial da População: “Investir em mulheres e meninas”.

Com a redução dos orçamentos, a crise ameaça apagar os progressos alcançados no âmbito da melhoria da educação e da luta contra a pobreza. Quando a renda das famílias diminui, são as meninas que correm o maior risco de terem que abandonar a escola. Quando os lucros diminuem, são as mulheres que correm o maior risco de perderem seus empregos e suas fontes de renda.



Leia o texto na íntegra e outras notícias no site do UNFPA - Fundo de População das Nações Unidas

Rede divulga: caminhada Azoany

O governo federal firma acordo com a Santa Igreja

Sexta-feira, 10 de Julho de 2009
Brasil: Estado laico ou concordatário?
Texto de Luiz Antônio Cunha, coordenador do Observatório da Laicidade do Estado (UFRJ).

Publicado originalmente no Blog Reação à Concordata.


BRASIL: LAICO OU CONCORDATÁRIO?

Se alguém perguntar: o Brasil é um Estado laico? Eu diria: - Não. O Brasil nunca foi um Estado laico, pois ele é um Estado concordatário. Até o dia 13 de novembro de 2008 era, implicitamente, concordatário. A partir desta data, assume, explicitamente, essa condição. E, por que, implicitamente, concordatário? Porque o Brasil tinha legislações que não tinham o nome de concordata, nem de acordo com o Vaticano, mas que privilegiam, explicitamente, a igreja católica, nem igrejas cristãs, mas a igreja católica.

Há um dispositivo legal, que não está na Constituição brasileira, explicitamente, que trata do laudêmio, que é um estatuto do direito medieval, que significa a propriedade de um terreno ou de um imóvel, para além da propriedade individual. Há três sujeitos de laudêmio no Brasil: a Marinha de Guerra, com os terrenos da costa; a família imperial; ea igreja católica nas cidades mais antigas do Brasil, como nos distritos centrais de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Recife, por exemplo. O que significa o laudêmio? Se alguém é proprietário de um terreno ou de uma casa e vendo um desses imóvies, deve à municipalidade o imposto de transmissão, que está na ordem de 2,5% ou 3%; mas, se o imóvel está sujeito ao laudêmio, a pessoa que comprar o terreno deverá também ao titular desse direito arcaico, o dobro do imposto de transmissão.


Leia todo este texto e adquira mais informação sobre o Acordo entre o Brasil e o Vaticano, aqui no Blog Reação à Concordata.

São Paulo - chega ao fim a versão piloto do Projeto Xirê





Na cidade de São Paulo a promoção da equidade e o respeito a liberdade de fé e de crença é uma pauta no SUS.


No último dia 04, chegou ao fim a versão piloto do Projeto Xirê - Prevenção de DST/AIDS na Roda dos Orixás. O projeto, reúne por meio de oficinas, profissionais de saúde dos serviços municipais especializados em DST/Aids, seguidores e sacerdotes de religiões de matriz africana para trocar conhecimento e quebrar preconceitos. Como resultado desta última rodada foi iniciado a produção de um material impresso voltado para a prevenção das DST/Aids para os adeptos das religiões afro-brasileiras, como informa o site da Secretaria Municipal de Saúde.

Também estão planejadas reuniões mensais entre os técnicos dos serviços e os sacerdotes. Os profissionais foram aos terreiros participar do processo de ensino e aprendizagem, agora, serão os sacerdotes que freqüentarão os serviços. Estas atividades simbolizam um compromisso oficial e de gestão, entre o GVTR, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e representam um avanço na articulação de uma rede de prevenção, que junte esses atores para trabalhar coletivamente, no âmbito territorial, daí a importância da parceria com a Associação SOS Saúde Mental Ecologia e Culura.


O Projeto Xirê - Prevenção às DST/Aids na roda dos Orixás foi lançado no 1º Encontro Municipal de HIV/Aids e Religiões Afro-Brasileiras, que aconteceu em outubro de 2007. A proposta do projeto partiu de duas ONGs que já trabalham com sacerdotes das religiões afro-brasileiras, Grupo de Valorização do Trabalho em Rede (GVRT) e SOS Saúde Mental, Ecologia e Cultura e foi realizado em parceria com o Programa Municipal. Entre maio e junho do ano seguinte foram realizadas as primeiras três oficinas da fase piloto do projeto na Cidade Tiradentes. As três últimas oficinas aconteceram no Terreiro de Ogum Megê, localizado na Vila Matilde. Todas essas oficinas foram na zona Leste da cidade. O projeto agora será replicado nas outras regiões e ampliado para mais terreiros e serviços.

sábado, 25 de abril de 2009

Prevenção de AIDs é tema de encontro nacional que encerra o Fórum Virtual do PN

Especialistas discutirão como colocar em prática sugestões apresentadas no Fórum Virtual

Programa Nacional de DST/AIDS, em 24.04.2009


Gestores e ativistas irão se reunir em Encontro Nacional marcado para o dia 29 de abril. Internautas também terão espaço para participação


As principais sugestões dos participantes do Prevenção na Rede: Fórum Virtual sobre DST/Aids serão discutidas por gestores e ativistas do movimento de aids no Encontro Nacional, que encerrará as atividades na internet. Os debates do fórum e do Encontro Nacional, marcado para o dia 29 de abril a partir das 10h, serão a base para um documento que ficará disponível para consultas a partir de 20 de maio. Os internautas poderão acompanhar a transmissão pela internet (http://forum.aids.gov.br) e pela televisão no canal NBR, e também interagir com os especialistas enviando comentários e perguntas (veja abaixo).


Uma contribuição importante para o Encontro Nacional será a do ativista Samir Amim, integrante da Rede de Jovens Vivendo com HIV/aids. Segundo ele, o desafio hoje está em transformar o conhecimento sobre prevenção em novas atitudes. O jovem de 24 anos, que participa do movimento social desde os 21, acredita que a escola seja a “porta fundamental” para essa mudança de comportamento. “Mas não serão ações pontuais como as feitas até hoje”, avalia. Para Amim, é necessário que questões como a sexualidade, o respeito à diversidade, os direitos sexuais e os reprodutivos, sejam tratados de forma mais estruturada e continuada no ambiente escolar. “Como disciplinas como português, matemática, ciências”, sugere.


Também convidado para o debate, o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, afirma que as discussões iniciadas no dia 6 de abril e finalizadas no dia 29 terão impacto importante no reavivamento da participação social na política de aids. “Os debates mostraram o que o Brasil tem feito muitas ações não só no nível nacional como local. Agora é hora de analisar como isso pode ajudar a inovar na política de prevenção”, diz Chequer.


Além deles, participam do encontro o responsável pela Unidade de Prevenção do Programa Nacional de DST e Aids, Ivo Brito; a coordenadora do Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids da Universidade de São Paulo (USP), Vera Paiva; e a representante da Rede de Comunidades Saudáveis do Rio de Janeiro, Sônia Gonçalves. As discussões serão coordenadas pela diretora do Programa Nacional, Mariângela Simão.


Como participar

Assim como todas as atividades do Prevenção na Rede, o Encontro Nacional será transmitido pela internet no endereço http://forum.aids.gov.br. Ao longo do debate, os internautas poderão enviar comentários e perguntas para os participantes por um formulário na página.

Desta vez, será possível também acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal NBR (veja serviço). Para facilitar a participação, o Disque Saúde – Ouvidoria SUS receberá perguntas e comentários pelo telefone 0800 61 1997, opção 9. A ligação é gratuita.

As coordenações estaduais e municipais de DST/aids de todo o país organizaram espaços e grupos para participar coletivamente do encontro. A lista abaixo traz os locais onde a transmissão já está confirmada. Confira:


Fortaleza (CE)
Contato: (85) 3101 5284
1. Auditório Waldir Arcoverde (SESA), Av. Almirante Barroso – Praia de Iracema
2. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Av. Tristão Gonçalves nº 1245, Auditório B – Centro
3. Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota
4. DATASUS, Rua do Rosário, 283 - 9ºAndar – Centro
5. Associação dos Voluntários do Hospital São José (AVHSJ), Rua Caio Prado, 83 – Parangaba

Brasília (DF)
Contato: (61) 3322 1590 e 3905 4625
1. Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), Gerência DST/AIDS, SGAN 601, Bloco O/P

Goiânia (GO)
Contato: (62) 32101 4529 e 3201 4528
1. Serviço Social da Indústria (SESI) - Avenida Araguaia, n. 1544, 3º andar – Setor Vila Nova

Vitória (ES)
Contato: (27) 3137 2415
1. Fundacão Nacional de Saúde (Funasa), Sala do DATASUS – Rua Moacir Estrash s/nº– Praia do Canto

Belém (PA)
Contato: (91) 4006 4331
1. Telecentro – Lar Fabiano de Cristo- Rua Barão Garapé Miri, nº 527 (ao lado Escola Frei Damião)

Curitiba (PR)
Contato: (41) 3330 4532 e 3350 9322
1. Rua Voluntário da Pátria, n. 91 – Hotel Lancaster
2. Rua Francisco Torres, 830 – Auditório de Convenções da Secretaria de Saúde Bloco C

Salvador (BA)
Contato: (71) 3354 0853
1. Estrada do Saboeiro S/Nº Bairro Cabula – Auditório 1 andar intermédiário – Ala C, Hospital Geral Roberto Santos

Ribeirão Preto (SP)
Contato: (16) 3977 9332, 3977 9334 e 2111 1232
1. SENAC, Avenida Capitão Salomão, 2133

Diamantina (MG)
Contato: (38) 9106 9881
1. Policlínica Regional – Rua Dr. Alvaro Mota, n 50

SERVIÇO
Para sintonizar o canal NBR, é preciso ser assinante da NET (canal 5) ou ter antena parabólica. Nesse caso, a recepção é feita das seguintes formas:

1. Digital de Satélite (Antena Parabólica)
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Polarização: Horizontal
Frequência: 3632
Padrão: DVB-S
SYMBOL RATE: 4.6875
FEC 3/4
PID DE VÍDEO: 0308
PID DE ÁUDIO: 0256
PID DE PCR: 8190

2. Analógica de Satélite (Antena Parabólica)
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Freq.: 4030
Banda L: 1120
Polarização: Vertical

Mais informações à imprensa
Programa Nacional de DST e Aids - Assessoria de Imprensa
Telefones: (61) 3448 8100/8088, Fax: (61) 3448-8090
E-mail: imprensa@aids.gov.br

SEPPIR comunica: Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos terá reunião em Washington


Representantes governamentais, da sociedade civil e do setor privado brasileiro e estadunidense estarão reunidos em Washington na próxima semana (de 27 a 29) para definir novos encaminhamentos do Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos contra o Racismo e a Discriminação Racial.

O governo brasileiro será representado pelo ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, e pela Assessoria Internacional da SEPPIR/PR. Serão realizadas reuniões formais e painéis sobre os temas: intercâmbio cultural, acesso à justiça, educação multicultural, advocacia política e os meios de comunicação, e responsabilidade social corporativa.

O evento servirá ainda para lançar a logomarca do Plano, que foi assinado em 21 de março de 2008, em Brasília, pelo ministro Edson Santos e a então secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice. O principal objetivo do protocolo é a cooperação entre os dois países por meio de intercâmbio e troca de experiências.

Mais informações:
Coordenação de Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3659 / 4977

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Genebra:Discriminação ás religiões de matrizes africanas é pauta da Conferência de Revisão de Durban

Países da Europa e EUA recusam luta contra racismo

Genebra - As Nações Unidas passaram o domingo de portas fechadas. Nenhum discurso ou declaração oficial nas salas de conferências. Já nos hotéis e missões diplomáticas, movimentação intensa das delegações de países como Itália, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Israel, Holanda e Alemanha.

Governos que a cada hora apresentam uma justificativa para não participar esta semana da Conferência de Revisão de Durban. A fragilidade dos argumentos mostra que boa parte do mundo ainda se recusa a enfrentar o racismo, a discriminação, a xenofobia e a intolerância.

Em repúdio a essa posição, representantes das organizações da sociedade civil da América Latina e do Caribe se uniram para apoiar os países da região a seguir na conferência. Uma nota neste sentido foi enviada aos governos latino-americanos e caribenhos (leia aqui). As organizações também assinaram um manifesto internacional em defesa da Conferência de Revisão (leia aqui).

"Condenamos estas atitudes, que para nós também são expressões modernas de racismo, uma vez que excluem do debate temas como reparação para a população afrodescendente, combate à discriminação contra as mulheres e respeito à orientação sexual", afirma a coordenadora da Rede de Mulheres Afro Latino-Americanas, Caribenha e da Diáspora, Dorothea Wilson.

Antes mesmo da chegada do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, os países que se negam a participar da conferência anunciavam o caráter anti-semita do encontro. Até o documento base foi acusado de conter essa conotação. Negociado e aprovado por unanimidade na semana passada, inclusive pela União Européia, o texto não contém os elementos apontados.

"O documento não é contrário a Israel ou ao sionismo, até condena o anti-semitismo. Não fala de Palestina ou Gaza. Chegamos a um bom texto. Não há desculpa para não participar da conferência", afirma a chefe da missão política brasileira em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevedo.

Os Estados Unidos usam como argumento para a ausência nos debates o primeiro parágrafo do texto base, que reafirma a Conferência de Durban, realizada em 2001 e também acusada de anti-semitismo. Diplomatas chegaram a sugerir que uma nota de rodapé fosse incluída no novo texto, explicitando a posição norte-americana, mas ainda assim não conseguiram garantir a presença da delegação oficial.

O governo brasileiro tentou sensibilizar a administração dos Estados Unidos. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, conversou sobre a conferência com a secretária de Estado, Hillary Clinton, durante a Cúpula as Américas. O presidente Lula teria feito o mesmo no encontro com Barack Obama.

"A Conferência de Revisão de Durban é muito importante para o Brasil. Não participar é um problema para os Estados Unidos. Principalmente agora, que eles têm um presidente negro, uma liderança que busca restabelecer ao país a condição de diálogo no restante do mundo", avalia o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos.

Em Genebra, ele já se reuniu com representantes da sociedade civil brasileira. As organizações apresentaram propostas de melhorias no documento durante a conferência. Entre elas, o destaque ao combate à discriminação contra religiões de matriz africana, as formas de enfrentamentos do ódio racial, mecanismos de monitoramento das políticas públicas, promoção do acesso a educação, maior atenção e proteção para a juventude negra, trabalhadoras domésticas e as comunidades quilombolas.

Por Juliana Cézar Nunes
Colaboradora do blog Avaliação Durban e integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-DF)

http://avaliacaodurban2009.wordpress.com

Humanização em Saúde: BVS - Biblioteca Virtual em Saúde divulga dicas em Saúde

Elaborada em Agosto de 2008
Fonte: BV - Biblioteca Virtual em Saúde




O que é o HumanizaSUS

A PNH é uma política nacional que busca qualificar modo de atenção e gestão na rede do SUS, incluindo trabalhadores, usuários e gestores. Ela pode ser implantada em qualquer unidade/serviço ou secretaria de saúde. Atualmente existem experiências de implantação em todos os estados do Brasil de forma diversificada, pois a PNH pode atuar em todas as políticas do SUS, aumentando o grau de comunicação entre os grupos (de gestores, trabalhadores, usuários do serviço de saúde) e dentro desses grupos. Dependendo da região possui mais ou menos dispositivos da PNH já implantados ou em processo de implantação. Ela depende da decisão política e também da adesão dos trabalhadores, gestores e usuários do SUS para existir.

Na prática, como a humanização funciona

A PNH pode ser implantada em qualquer serviço de saúde, como Centro de Saúde, Unidade de Saúde da Família, Serviço de Urgência, hospital, nível central das secretarias de saúde, inclusive, em toda a rede de saúde pública do município, desde que haja compromisso para reorganização do serviço numa outra ótica, ou seja, por adesão à proposta da PNH. Essa proposta se baseia na produção de saúde e produção dos sujeitos envolvidos: trabalhadores, gestores e usuários.

Para implantá-la algumas ações poderão ser desencadeadas para iniciar o processo local, como:

- acessar o site da PNH (www.saude.gov.br/humanizasus ) e conhecer suas cartilhas temáticas e o DOCUMENTO BASE que apresenta seus princípios, diretrizes e método;

- iniciar uma discussão sobre os processos de trabalho, seja num grupo formado apenas por trabalhadores, ou desses com o gestor, podendo ter ainda a participação de usuários;

- entrar em contato com outros serviços que já implantaram um ou mais dispositivos da PNH.

A PNH possui um grupo de consultores que apóia essa implantação de forma sistemática nos estados a partir da demanda, por meio de apresentação da política, participação em fóruns para debates, oficinas de formação sobre os dispositivos. Esse apoio institucional se dá em parceria com a instituição que apresentou a demanda à PNH, para construção coletiva da organização do serviço, a partir dos princípios, diretrizes e dispositivos da PNH.

Há também a Rede HumanizaSUS, que agrega usuários, gestores, trabalhadores da saúde de todo o país, preocupados com as discussões em torno do sistema público de saúde.

Cadastre-se! Rede HumanizaSUS: http://www.redehumanizasus.net

Dispositivos e diretrizes da PNH: As diretrizes da PNH são orientações gerais que expressam o método da inclusão de gestores, trabalhadores e usuários na produção de saúde através de:

o Clínica Ampliada;

o Co-gestão;

o Acolhimento;

o Valorização do trabalho e do trabalhador;

o Defesa dos Direitos do Usuário;

o Fomento das grupalidades, coletivos e redes.

o Construção da memória do SUS que dá certo.

Na prática, essas diretrizes para qualificar e humanizar a atenção e gestão na saúde se dão por meio dos dispositivos:

o Grupo de Trabalho de Humanização;

o Câmara Técnica de Humanização;

o Colegiado Gestor;

o Contrato de Gestão;

o Escuta qualificada;

o Visita aberta e direito a acompanhante;

o Programa de Formação em Saúde do Trabalhador;

o Comunidade Ampliada de Pesquisa,;

o Equipe Transdiciplinar de Referência e de Apoio Matricial;

o Projetos Co-geridos de ambiência;

o Acolhimento com classificação de risco,

o Projeto Terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

o Projeto Memória do SUS que dá certo.

o Ambiência



IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.


Fonte: Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização.
http://www.saude.gov.br/humanizasus

Sugira um tema: grupofocal@saude.gov.br
Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

VII Conferência Nacional de Assistência Social

por Ranieri -- Última modificação 17/03/2009 - 14:59

A VII Conferência Nacional de Assistência Social foi convocada pela Portaria Conjunta MDS/CNAS nº 1, de 4 de setembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro de 2008, com objetivo de avaliar a situação atual da Assistência Social e propor novas diretrizes para o seu aperfeiçoamento.

A VII Conferência realizar-se-á em Brasília, Distrito Federal, no período de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2009, e terá como tema geral: "PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SUAS".

Participem!

São Bernando do Campo: Rede participa da organização da II Conferência Municipal de Políticas para Promoção da Igualdade Racial


Saudações!

Estou assumindo muitas coisas aqui, espero conseguir dar conta...
Bom, a II Conferência Municipal da Igualdade Racial em SBC, acontece hj e amanhã.
Convidei muitos terreiros da cidade para participar e vou apresentar o trabalho da Rede na programação de sábado.

Fui convidada a participar de um Debate Sobre as Religiões em Combate a Homofobia, Representando os Cultos Afros que,será amanhã dia 18 às 19h na Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, no Pátio do Colégio - Centro São Paulo.
Estou indo em nome da Rede e, quem puder comparecer, será uma grande força. Quem está promovendo o debate é a ONG responsável pela Parada Gay de São Paulo.

Não consegui espaço no Conselho Municipal da Saúde da Cidade, mas pelo menos não me botaram pra fora.

Semana que vem tenho reunião com grupo de mulheres da Umbanda que pediram auxílio, para formalizar este grupo, elas não tem ainda um parâmetro, mas não falta vontade. Isto é fundamental, então vamos nessa!

Estou precisando de auxilio da Rede , como material, informação de trabalhos realizados nesses eixos e uma boa encorajada, pois o grupo aqui de religiosos não tem tanta disponibilidade, ainda precisam de mais que empurrão, mas acredito que é assim mesmo no começo.

Desejam-me boa sorte, axé!

Abraços!

Iya Emilia de Oyá
Núcleo São Bernardo do Campo.

Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo convida

Dentro das ações do Plano Estadual de Enfretamento da Epidemia de Aids
e das DST entre gays HSH e Travestis o PE DST/AIDS realizará o SEMINÁRIO - COMPARTILHANDO RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL.

Data: 04/05/2009
Local: Teatro Faculdade de Medicina da USP
Av. Dr. Arnaldo, 455 Cerqueira César ?São Paulo/SP

Período de Inscrições: de 15/4/2009 a 30/4/2009

Acessem o web site para inscrições:
http://www.crt. saude.sp. gov.br/content/ drucheueje. mmp

Este seminário será voltado a um público diverso de técnicos e gestores
de programas municipais de DST/Aids, bem como por gestores públicos das
áreas de saúde, educação, cultura, segurança pública e justiça,
pesquisadores e professores universitários e representantes de
organizações comunitárias e de integrantes da sociedade civil
organizada vinculados aos movimentos pelos direitos de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais e de luta contra a aids. Seu
objetivo é compartilhar resultados de diferentes pesquisas e ter a
oportunidade de discuti-los e refletir sobre suas implicações na
prática de cada um destes atores, todos fundamentais na construção e
sustentabilidade da resposta paulista à epidemia de Aids.

Esta é uma das atividades a ser desenvolvida no ano de 2009 com vistas
a qualificar as ações de prevenção e controle da epidemia de aids entre
gays, travestis e outros homens que fazem sexo com homens.

Contamos com a presença de todos e peço a gentileza de divulgarem para
seus amigos e redes

Um grande abraço

Márcia Giovanetti

Núcleo de Populações Mais Vulneráveis
Área de Prevenção
Coordenação Estadual DST/Aids
55 11 5087-9902 / 50879904

Campinas: Tenda da Saúde e Teste Rápido da AIDS ganham destaque na Lavagem da Escadaria da Igreja Meropolitana


Olá à todos da Rede, kolofé!

Desculpe pela demora das informações. Antes de tudo, gostaria de parabenizar Mãe Dango e Mãe Corajaci pela maravilhosa festa, que foi a 24º Lavagem das Escadarias da Catedral Metropolitana de Campinas. A experiência da Tenda Saúde no Terreiro foi fantástica e muito gratificante, a aceitação do público me deixou muito esperançosa, creio que logo, logo os núcleos Campinas e Hortolândia que já estão em fase de crescimento, vão se expandir ainda mais com num efeito colméia, isso é de fato muito bom.

Na segunda-feira bem cedo, Heloisa (Coordenadora do CTA "Centro de Aconselhamento e Testagem" do Ouro Verde) me ligou para agradecer a oportunidade de ter participado desse Ritual, segundo ela maravilhoso, que o povo do santo realizou, disse que ficou encantada com a preocupação visível do povo do santo com a população, e aproveitou para se colocar a disposição de Mãe Dango para de agora em diante participar todos os anos com a Barraca de Testes Rápidos (HIV/SÍFILIS)na Lavagem das Escadarias.

Disse ainda que esse evento superou todas as expectativas,pois, em um periodo muito curto(das 9h30 às 15h),foram feitos 170 testes rápidos. Esse é de fato um grande motivo de comemoração e, temos motivos de sobra para estarmos em festa. Agora nosso próximo passo é a comemoração do dia 1º de maio, e depois,o IV Encontro de Núcleos.

Beijokinhas D'Oxum e que Hongolo (Oxumare) faça de nossas vidas um arco-íris de felicidades!

A Coordenação,
Núcleos Campinas e Hortolândia.

Camisinha ainda é o melhor método de prevenção contra o HIV, diz Arthur Kalichman

14.04.2009
Imprensa - Programa Nacional de DST e Aids .

Apesar das recentes discussões sobre a circuncisão como método preventivo do HIV, dos avanços nos estudos de vacinas contra a doença e da polêmica sobre a possibilidade de uso de antirretrovirais antes e depois da exposição ao vírus, a camisinha continua sendo o método mais eficaz de prevenção. A conclusão é de Artur Kalichman, médico e coordenador-adjunto do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids do estado de São Paulo. Kalishman participou de bate-papo ao vivo com internautas na tarde desta terça-feira, 14/04, no “Prevenção na Rede: Fórum Virtual dobre DST/Aids” (http://forum.aids.gov.br).

“Mesmo que todas as tecnologias biomédicas já estivessem disponíveis, ainda precisariam ser associadas ao preservativo”, explicou o médico. Ele também enfatizou que a camisinha é o único método que previne, ao mesmo tempo, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Na conversa, Arthur esclareceu que a circuncisão já tem eficácia comprovada, mas mesmo assim parcial – cerca de 60%. Além disso, ela só é recomendada em países com epidemia generalizada, que não é o caso do Brasil. “As pessoas tendem a supervalorizar as novas tecnologias”, disse.

O maior número de questionamentos dos internautas foi sobre profilaxia pré-exposição. Não seria mais simples tomar uma droga antes de uma transa do que usar a camisinha? A medida é adequada para casais sorodiscordantes [onde só um deles tem o HIV]? Arthur acredita que as respostas para essas perguntas não são tão fáceis. Mesmo que as pesquisas sobre o uso de medicamentos antirretrovirais antes da exposição sejam bem-sucedidas, os efeitos colaterais dos remédios não podem ser esquecidos.

Em relação à profilaxia pós-exposição, ele defendeu a ação da maneira como já é adotada no Brasil – em casos de violência sexual e acidentes de trabalho. José Andrade, do Rio de Janeiro (RJ), sugeriu o uso dos antirretrovirais como uma espécie de pílula do dia seguinte, mas o médico condenou a prática. “Como o vírus se instala rapidamente, a pessoa teria que andar com um comprimido no bolso. Não seria uma opção confortável”.

A vacina anti-HIV foi o questionada pela internauta Anita, de Ubatuba (SP): “é uma utopia?”. Arthur foi otimista. “As grandes vitórias na saúde pública vieram com vacinas. Temos que torcer para que dê certo”. A seu ver, isso não aconteceu ainda porque o HIV é um vírus muito complexo – modifica-se rapidamente e ataca o sistema imunológico do indivíduo. Outro fator associado a esse atraso é o baixo investimento dos laboratórios privados na área, hipótese levantada por Dimas, de Garanhus (PE). “Com certeza a indústria farmacêutica investe mais no desenvolvimento de novas drogas”, confirmou Kalichman. Ele sabe os medicamentos dão mais retorno financeiro, principalmente porque são contínuos.


O coordenador-adjunto do CRT/SP finalizou sua participação afirmando que a tendência é que as novas tecnologias sejam utilizadas de forma específica, e não em larga escala – como o preservativo. Ele também elogiou o debate do tema no fórum. “É bom que essa discussão aconteça para que a sociedade pense desde já nos prós e contras das novas formas de prevenção do HIV”.

Mais informações:
Ministério da Saúde - Programa Nacional de DST e Aids/Assessoria de Imprensa
Tel: (61) 3448-8100/ 8088/ 8090/ 8106; Celular: (61) 9221-2546.
E-mail: imprensa@aids.gov.br

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Publicação discute direitos de mulheres vivendo com HIV e aids

Com o intuito de fortalecer os direitos das mulheres vivendo com HIV e aids, o UNFPA e a organização Engenderhealth elaboraram uma publicação de apoio para gestores, ativistas e profissionais de saúde.

A publicação Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e aids é um guia de recomendações, baseadas nos direitos humanos, que servirá de subsídio às pessoas que lidam com a questão.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os anos 1995 e 2005, houve um aumento de 82% dos casos de aids registrados na população feminina.

"O acesso universal à terapia anti-retroviral no Brasil e o monitoramento da infecção contribuiram para a promoção da qualidade de vida das mulheres que vivem com HIV/aids. Porém, a abordagem e o diálogo sobre a saúde sexual e a saúde reprodutiva ainda não faz parte do cotidiano de todos os serviços. Daí a importância do material, que traz em seu conteúdo informações para as organizações da sociedade civil e os profissionais de saúde se aproximarem destas temáticas desde a perpectiva da atençao integral e dos direitos das mulheres que vivem com HIV/aids.", explica Angela Donini, Assessora para HIV/Aids do UNFPA no Brasil.

As recomendações estão divididas em quatro tópicos, que direcionam para a criação de um ambiente favorável à promoção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, para o fortalecimento do sistema de saúde, para o envolvimento e participação efetiva das mulheres nas políticas públicas e para o fortalecimento de ações intersetoriais.

"O material é importante não só para nós, mulheres, mas também para os gestores ficarem mais atentos às questões abordadas", afirma Andrea Silva Fernandes, Representante Regional da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, em Pelotas (RS).

As recomendações são feitas de forma clara e com uma linguagem leve. Além disso, depoimentos de mulheres e de profissionais da área vivendo com o vírus colaboram para aproximar a iniciativa da realidade.

"O material incentiva as mulheres a terem esperança de uma vida normal", afirma Simoni Court, da Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids, região Centro-Oeste. E ela completa: "Quando se fala de um problema, é importante ter informações concretas, como as da publicação, para mostrar para as pessoas".

O arquivo digital do material está disponível no site do UNFPA, no link: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/saude.pdf


Fonte: www.unfpa.org.br

----------------------------------------------------------

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é uma agência de cooperação internacional para o desenvolvimento que promove o direito de cada mulher, homem, jovem e criança a viver uma vida saudável, com igualdade de oportunidades para todos. Apóia os países na utilização de dados sociodemográficos para a formulação de políticas e programas de redução da pobreza. E contribui para assegurar que todas as gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros, todos os jovens fiquem livres do HIV e da aids e que todas as meninas e mulheres sejam tratadas com dignidade e respeito.

Começa hoje o Fórum Virtual sobre DST/AIDS

Temos o prazer de convidá-lo a participar do primeiro fórum virtual de discussão sobre prevenção de DST e Aids. Trata-se de um espaço na internet, organizado em salas, em que serão discutidos diversos temas relacionados à prevenção. Um espaço democrático, do qual todas as pessoas que, de alguma forma, trabalham, lidam, vivem ou convivem com a prevenção às DST e Aids no país, podem participar.

Para isso, contamos com a sua presença. Basta inscrever-se no site www.aids.gov.br, no dia do lançamento do fórum - 6 de abril de 2009. Assim, você terá acesso a vídeos, artigos científicos, protocolos, diretrizes e outros documentos sobre prevenção e, também, poderá trocar experiências com pessoas de todo o Brasil sobre os temas mais atuais e desafiadores da prevenção.


A discussão virtual termina com o "Encontro Nacional sobre Prevenção das DST e Aids", no dia 29 de abril de 2009, às 14h. Este será transmitido pela internet. Especialistas em prevenção irão debater as principais contribuições do fórum. Nesse dia, todos poderão participar ao vivo, com perguntas e questionamentos sem burocracia.



Participe, contribua e deixe sua marca na história da prevenção às DST e Aids.


Todo o espaço virtual ficará disponível após o evento para consulta.


Seja bem-vindo!


Mariângela Batista Galvão Simão
Programa Nacional de DST e Aids

Avanço e aampliação: comunica o coordenador da Rede em São Paulo

A benção Senhores membros da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileira e Saúde.

Fomos no dia 21 de março para oficina de capacitação do município de Taubaté, encontro este que seria com 50 lideranças religiosas (“mas com louvor apareceram 35 Babalorixás e Yalorixás”), alguns dos membros já tinham ouvido falar da Rede, mas não sabiam na verdade os seus objetivos.

Existem uma ou duas casas que já fazem algum trabalho em relação à saúde com a comunidade de terreiro.

Após o término da oficina me aplaudiram de pé e todos fizeram um relatório de próprio punho, relatando os aspectos positivos da reunião.O governo foi representado pelo vereador Chico Saad líder do Prefeito na Câmara e, mais uma vez Pai Alessandro e Sra. Delourdes foram muito receptivos.

Percebi a necessidade de fazer alguma coisa para o povo da umbanda, que tem um colegiado muito grande, coisa a ser pensada, gostaria muito de saber a opinião de todos. Há um empasse com relação à data do seminário pois já foram feitas faixas e folder com a data do dia 17 e não dia 18 de abril, precisamos rever isto o mais rápido possível.

Saímos de lá com a possibilidade de agregarmos mais 5 municípios, isto foi muito bom e estou voltando lá para quem sabe fazer uma oficina em Jacareí para outras lideranças. Por enquanto só, beijos, abraços, benção, que Oya e Oxaguian me guardem.

Babalorixá Wagner de Oya Funjó
Coordenador da Rede - Núcleo Estado de São Paulo

Tolerância e Direitos Humanos será tema de Colóquio no SESC

O SESC - Serviço Social do Comércio, o Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, e o Programa França-Brasil apresentam o Colóquio Internacional Tolerância e Direitos Humanos: Diversidade e Paz a ser realizado entre os dias 22 e 26, de abril de 2009 no SESC Pinheiros, Teatro Paulo Autran, Rua Paes Leme, 195 Pinheiros, São Paulo/SP.

SESC Pinheiros – R. Paes Leme, 195 – Tel..: (11) 3095-9400 – 0800 118 220 – www.sescsp.org. br


Transmissão ao vivo: http://www.rumoatol erancia.fflch. usp.br/node/ 1724

Assembleía Lesgilativa do Estado de São Paulo aprova projeto de lei que cria Dia de Combate á intolerância Religiosa no Estado de São Paulo

LAROIÊ ! EXU
EPA BABÁ!

ESTA MERECE SAUDAÇÃO DE EXU A OXALÁ!!!!!

Vitória para a Comunidade de Terreiro.

Comunicamos que foi aprovado por unanimidade na Assembléia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei e autoria do Deputado Roberto Felício – PT que cria o “Dia do Combate a Intolerância Religiosa no Estado de São Paulo” com data de 10 de Dezembro, em conexão com o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O projeto é produto do trabalho desenvolvido pelo Coletivo para Articulação com Religiões Afro-Brasileiras, conduzido até Novembro de 2008 por Celso Ricardo Monteiro, referência do mandato para o tema e, uma vez encaminhado aguarda agora pela assinatura do Governador do Estado de São Paulo.
O “Seminário Estado, Religião e Desenvolvimento: A intolerância Religiosa nas veias do Estado Laico” foi uma das ações estratégicas desenvolvidas pró-projeto, pelo mandato, com vistas para o combate a intolerância religiosa vivenciada pelo povo de santo e, ao reunir lideranças de vários seguimentos religiosos, sacerdotes cristãos, ateus, parlamentares, gestores e funcionários públicos de diferentes áreas, discutiu os vários ítens que preconizam o projeto agora aprovado.
É fundamental neste momento, que uma vez o projeto sancionado, as comunidades de terreiro se articulem e toquem os tambores no próximo dia 10 de Dezembro.

“PARABÉNS AO DEPUTADO ROBERTO FELICIO E AS LIDERANÇAS RELIGOSAS DE MATRIZES AFRICANAS QUE PARTICIPARAM DESTE!”

Iyálorixá Cristina d’Osun – Sacerdotisa do Ilê Asé Iyalodê Oyó
Secretária Geral do GVTR: gvtr_secretaria@terra.com.br

No site do UNFPA: Brasil se prepara para a revisão de Durban

Com a proximidade da Conferência de Revisão de Durban, as reuniões de preparação estão a todo vapor. A exemplo disso, aconteceu, na última quinta-feira (26), em Brasília, um encontro para debater o texto que norteará as atividades de revisão e a participação brasileira no evento.

A Conferência de Revisão, de 20 a 24 de abril na Suíça, tem o intuito de analisar os progressos e avaliar aquilo que os países conseguiram implementar da declaração e do plano de ação da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas, realizada em Durban, em 2001.
As diretrizes da Conferência estão sendo definidas desde 2007 pelos países envolvidos, em reuniões regionais e por meio de Conferências Preparatórias (PrepCom). Na última quinta-feira, durante o encontro convocado pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o documento base para a Conferência de Revisão foi analisado por representantes do governo, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e cerca de 40 representantes da sociedade civil.

Na ocasião, foram feitas novas sugestões ao documento. Além disso, os participantes definiram as diretrizes para uma audiência pública sobre o tema, que acontecerá na próxima semana na Câmara dos Deputados. A reunião deve reunir representates da sociedade civil, do MRE, da SEPPIR e do UNFPA.

Segundo a responsável do UNFPA na Área de Saúde Reprodutiva e Direitos, Fernanda Lopes, “a audiência pública do próximo dia 2 de abril, em Brasília, é mais um espaço estratégico para discutir a implementação e o monitoramento das políticas públicas de enfrentamento ao racismo e à discriminação racial. O governo brasileiro, assim como outros países da região, tem investido na ampliação das ações afirmativas em busca da equidade. No processo de Revisão, a participação e liderança do Brasil são fundamentais”.

Conferência de Durban

A III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas foi a terceira conferência mundial sobre o racismo. Aconteceu em setembro de 2001, em Durban, na África do Sul e contou com mais de 16 mil participantes, representando 173 países. A conferência resultou em uma Declaração e um Plano de Ação que expressam o compromisso dos Estados na luta contra os temas abordados.

Saiba mais

http://avaliacaodurban2009.wordpress.com/2009/01/

http://www.un.org/durbanreview2009/index.shtml

Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial

III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas

quinta-feira, 19 de março de 2009

A Rede balança em Campinas

Olá a todos e kolofé!

Estou passando por aqui prá informar a respeito do que vem acontecendo por aqui. Na sexta-feira dia 13/03/2009 aconteceu uma reunião na CEPIR (Coordenadoria Especial da gualdade Racial)na qual estavam presentes Benê Paulino (Cepir), Cesar(Coordenadoria Municipal da Juventude), Pai Moacir de Xango (Presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra), Ekedji Magali e Iyá Cidinha D'Oxum. A reunião aconteceu no sentido de buscar parcerias,ou seja, unir forças e podermos realizar o Encontro de Núcleos em Campinas.
Devo dizer que foi um sucesso e que estamos mais do que nunca trabalhando todos juntos,unidos pelo mesmo ideal, com Mãe Dango e Mãe Kauzele sempre nos dando força.
Nesta terça-feira, dia 18, mais uma vez fomos em busca de apoio, dessa vez em uma reunião na CUT (Central Única dos Trabalhadores). Ekedji Magali e eu, juntamente com dois representantes do Sindicato (Tavares e Clarice),conversamos bastante a respeito do Encontro e da Rede. Mais uma vez conseguimos apoio e um convite prá formarmos um grupo, juntamente com o grupo contra o racismo que já existe lá e assim desenvolvermos um trabalho conjunto.
Na sexta-feira dia 20/03/2009,tenho uma reunião com representantes do Programa Municipal DST/AIDS para discutirmos uma maneira de trabalharmos juntos na Lavagem das Escadarias, nós com a TENDA DA SAÚDE NO TERREIRO e o SUS com a Barraca Itinerante. A princípio vamos trabalhar juntos fazendo a divulgação do trabalho da Rede na prevenção das DST/AIDS e o SUS também, fazendo divulgação dos trabalhos deles, na mesma área,fazendo assim um casamento da Rede com o SUS local.

E assim caminha a humanidade!

É isso aí gente,vamos continuar unidas.

Beijokinhas D'Oxum.
Iyá Cidinha D'Oxum - Núcleo Campinas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Profissionais de Saúde, gestores e religiosos recebem certificados do Projeto Xirê no Ile Axé Omode

Assistência religiosa nos âmbiente hospitalar

No dia 10 de março de 2009 o GT Religiões e Aids do CRT – Programa Estadual de DST/Aids, fez seu primeiro dialogo sobre a criação de um espaço inter religioso, onde o Psicólogo Dreyf do Programa Estadual em DST/Aids (Núcleo de Desenvolvimento do CRT), trás a proposta para o grupo, com base do que já se tem no Hospital Emilio Ribas, foi bem recebida a proposta.
As lideranças religiosas ficaram de se aprofundar nestas questões e levar suas considerações religiosas em um outro encontro, foi aberto o espaço dentro do CRT para estas novas lideranças religiosas, pois este departamento esta sobre cuidados atualmente de uma Associação Cristã”

informações: Iyalorixá Maria Cristina de Oxum
e-mail: gvtr_secretaria@terra.com.br

terça-feira, 17 de março de 2009

Projeto Aprender Saúde dá início a sua Fase II na Região do ABC

Santo André apóia projeto que discute saúde da população negra

(Santo Andre, São Paulo, Brasil - Comunique-se) A Secretaria de Saúde de Santo André apóia, na próxima semana, a oficina de formação para controle social em saúde da população negra, promovida pela Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra – Comitê Executivo Estado de SP e a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – Núcleo Estado de São Paulo e Centro de Estudos em Saúde Coletiva (CESCO/FMABC). Na oportunidade, a assessora Cristiane M. de Angelis representará o secretário de Saúde de Santo André, Leonardo Carlos de Oliveira. O evento acontece nos próximos 13 e 14 de março, no auditório da Faculdade de Medicina do ABC (av. Príncipe de Gales, 821, Santo André), no prédio do CEPES.

No dia 13, às 18hs, a abertura da oficina acolhe o lançamento da publicação “As demandas de saúde do movimento social negro do ABC Paulista e a prevenção das DST/Aids”, que divulga a pesquisa conduzida pelo CESCO junto ao movimento negro do ABC e financiada pela Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Já a oficina no dia 14 é direcionada a representantes do movimento negro, sarcedotes e sarcedotisas de santo, gestores e conselheiros das sete cidades da região onde serão discutidos o diagnóstico situacional da saúde da população negra nos municípios, diretrizes de saúde pública para humanização e promoção da saúde com equidade e construção de uma agenda coletiva, com a elaboração de um plano de ações municipal e regional.

Além de Santo André, Piracicaba e Santos também receberão essa oficina de formação da Rede Nacional de Controle Social e Saúde da população negra, em outras datas. Há o progressivo aumento de espaço da discussão sobre a especificidade da saúde da população negra brasileira, conquistado pela histórica defesa dos seus direitos e essa visibilidade está presente no Plano Nacional da Saúde (2004/2007) e na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que reconhece que as formas de discriminação que o racismo produz está presente, também, na oferta dos serviços de saúde em todos os seus níveis.

O controle social, mecanismo do Sistema Único de Saúde de participação na definição das políticas de saúde, faz parte de manutenção destas conquistas e, por isso, entre as tarefas que assumiu a Rede de Controle Social e Saúde da População Negra, está disseminar a formação de lideranças para assumirem, cada vez mais, as funções de avaliadores de resultados na saúde.

A atividade de abertura contará ainda com a participação de representantes das Secretarias de Saúde da Região, da Faculdade de Medicina do ABC, da Rede de Controle Social e Saúde da População Negra e do Centro de Estudos em Saúde Coletiva. Apóiam o evento CESCO, Rede de Religiões de Afro-Brasileira, Unicastelo, Sindicato dos Radialistas e a Prefeitura Municipal de Santo André.

Serviço: oficina de formação para controle social em saúde da população negra
Data: dias 13 e 14/03/2009
Local: auditório da Faculdade de Medicina do ABC (av. Príncipe de Gales, 821, Santo André), no prédio do CEPES.
Informações: rebeccalethei@yahoo.com.br




Pauta postada em: 06/03/2009 12:26

A política, os Terreiros e a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde: refletir para decidir




Bom gente, eu estou um pouco cansada pois a semana foi um pouco puxada mais não dá para eu me omitir nessa discussão.
Creio que, o que a Rede e cada um de nós faz já é política. E essa política deve se pautar no nosso relógio(o das religiões afro-brasileiras) e não no relógio dos demais setores. Talvez o outro relógio que necessitamos estar atentos é o relógio da saúde pública em nossas cidades e o do SUS em nível nacional.
Isso na minha visão, significa que devemos e podemos conversar com setores da saúde representados por qualquer visão ideológica e pontualmente com parlamentares que tenham projetos que nos interesse enquanto comunidade, ou mesmo parlamentares que a nós, interesse apresentar algum projeto de lei. Porém, acredito que a filiação partidária é extremamente pessoal e ideológica(o que nos conduziria para a esquerda, direita ou centro) caso contrário, poderia nos colocar numa disputa desnecessária uma vez que nosso objetivo é religioso e de saúde.
Concordo que alguns setores tem representação expressiva no legislativo e tem se utilizado de forma escusa desses espaços. Porém, é necessário analisar se históricamente o campo de nossa religião é este, se é ou não, porque? Se como religião ou religiosos nos interessa de fato estar nesses espaços e se nos interessar, como queremos estar, somos iguais? O que nos diferencia?
Com a experiência que a rede e alguns de seus membros adquiriram nesses anos e a entrada de novos atores para somar, a perspectiva da Rede avançar e ampliar no Estado de SP é muito grande e penso que seria prudente de nossa parte continuar pautando nossa discussão na religião e na saúde e pensar conjuntamente, em estratégias e ações para a Rede atingir os seus objetivos.

Magali Mendes
PLP-Campinas- SP
Contatos:

A Rede balança na cidade de Bragança

Bragança Paulista realizará o seu 3º Seminário de Prevençao:Direitos Humanos e Controle Social, em Maio.
o seminário faz parte de uma pacote de atividades onde está incluída a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde.É fundamental que todos acompanhem a discussão!

Dia 23/04 Acontecerá a 1º feira de Saúde no Ilê Asê nagõ Xangô Airá. Já está confirmada a participaçao da Universidade Sao francisco (Medicina e Fisioterapia), a Faculdade de Ensino Superior de Bragança Paulista (Nutriçao), Escola de Ensino Técnico (Enfermagem) e o Apoio do Programa DST/AIDS da Secretaria Muniicpal de Saúde.

Já no dia dia 27/03 o Núcleo Bragança apresentará no Conselho Municipal de Saúde o Projeto da Rede para o Povo de Santo que já esta sendo efetuado na cidade.

Aconteceu nos dias 04 e 05 de Março a capacitaçao dos Agentes Comunitários de Saúde para que possam realizar abordagens mais humanas e igualitarias, considerando a diversaidade religiosa.

Para maiores informações: Pai Zézinho de Oxossi - Telefone: 7186-1625

segunda-feira, 2 de março de 2009

Confira abaixo as propostas do IV Seminário Paulsta


01. Constituir espaços coletivos permanentes para trocas e conexões de saberes e, informações com o SUS;

02. Formação de um conselho para orientação sobre convívio religioso e sobre saúde (levar para a Jornada de 2009 a discussão da formação do conselho com propostas para o Seminário Nacional da Rede de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde-Natal em 2009).

03.Sensibilizar e qualificar as lideranças de religiões afro-brasileiras no tocante às legislações do SUS;

04. Que a SES SP, garanta a efetiva participação das comunidades de Terreiro nos espaços de construção de políticas públicas, buscando ampliar os canais de comunicação para o combate ao preconceito e a discriminação;

05. A Rede e seus parceiros, entre elas o governo, deve estimular e fomentar, junto a academia, a produção de pesquisa local sobre o acesso da população negra ao SUS, e como este é afetado pelo preconceito e a discriminação.

06. Educar, nas comunidades de Terreiro, os mais velhos sobre o uso da camisinha e outros métodos de proteção contra DST/AIDS, já que os índices destas doenças vêm crescendo dentro da população de terceira idade;

07. A Rede deve exigir a implantação da Lei 10.639 (sua substituta), que trata do ensino de historia da África africanos nas escolas, e monitorar a implementação dos conteúdos, tendo em vista a valorização da identidade. (Embora esta lei tenha sido assinada há bastante tempo, nos parece que é mais uma das leis que não está sendo executada, nem nas escolas públicas, nem nas particulares.)

08. A oralidade e o caráter sagrado da fala para as religiões afro-descendentes têm que ser uma preocupação constante dos Terreiros. (Exemplos: o povo de axé deve evitar falar que está doente, mal, se espraguejar, etc. A palavra, para nós, é o que movimenta o mundo; para movimentá-lo ao nosso favor, devemos sempre falar de um jeito positivo; o axé da fala é permanente). E em função disto propõe-se oficinas de capacitação onde estas questões sejam pautadas.

09. As comunidades tradiconais de Terreiro devem ter a maior representatividade política possível em todos os níveis (a representividade inclui a busca constante do respeito e da cidadania);

10. O poder público deve conhecer a realidade local (fazer diagnóstico detalhado) para alterar a situação colocada nos diferentes lugares;

11. Que o Estado fortaleça e amplie as parcerias com a sociedade civil;


12. Maior integração entre as três esferas de governo com o setor privado;

13. O Estado deve promover o fortalecimento do controle social no que tange as questões de racismo;

14. Que a SES amplie as ações do SUS nas comunidades de Terreiro;

15. O Estado e os movimentos sociais devem rever e ampliar o debate á cerca das categorias de classificação de cor/raça usadas pelo IBGE;

16. A SES/SP deve estabelecer diálogo entre os SUS e as religiões, particularmente as de matriz africana, para além do programa de AIDS.

17. Realizar pelo menos duas rodas de conversa, em cada núcleo da Rede Núcleo do Estado de São Paulo, nos Terreiros, para as pessoas trocarem informações sobre o uso medicinal de ervas; Que cada roda de conversa produza documentos listando as ervas, seus princípios ativos, e finalidades, contando a orientação de profissional da área de etnobotânica.

Rede recomenda leitura: Portal das Áfricas

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Oxum é homenageada pelas comunidades de Terreiro no IV Seminário da Rede



O IV Seminário Paulista da Rede foi abençoado pelas divindades femininas. O evento foi dedicado á Oxum, orixá da fertilidade, do útero, do ovário e do amor. É a chamada deusa do amor no Brasil e na África. Oxum é a senhora das águas doces e rainha de Oxobo, na velha África. O seminário da Rede em função disto, homenageou as mulheres do Brasil e em função disto, as salas temáticas do evento ganharam nome de quatro das Sacerdotisas mais respeitadas no Brasil.
Oxum, Dandalunda e tantas outras divindades marcaram presença ao evento, durante a Cerimônia feita para entrega do presente nas águas do doce Rio de Piracicaba.

IV SEMINÁRIO PAULISTA DE RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SAÚDE REUNI AS PRINCIPAIS LIDERANÇAS DO SETOR


No último final de semana de Novembro(28, 29 e 30 de novembro) aconteceu em Piracicaba o IV Seminário Paulista de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde na FOP (Faculdade de Odontologia/UNICAMP). Além da integração entre diversas religiões e entidades de aproximadamente 25 cidades, o seminário ainda proporcionou um final de semana de reflexões no que diz respeito à saúde e á humanização. Não mais pensar em saúde fazendo da humanização uma pauta distante, foi o que propuseram as palestras e oficinas do seminário. Os participantes do evento entenderam que é fundamental que a humanização seja de fato uma pauta estruturante e transversal do Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo e no Brasil, pois atualmente, segundo a avaliação da Rede, é apenas uma pauta política publicada no Diário Oficial. Falou-se ainda que a agenda das Secretarias de Saúde, devem estar em plena consonância com a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, assim atendendo os interesses da população ao invés de promover ações seguimentadas, que dizem respeito apenas aos desejos do setor governamental e seus parceiros.
Várias autoridades passaram pelo evento. Estavam presentes o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Cárdenas, e Moisés Taglietta, Coordenador do Programa DST/AIDS de Piracicaba, que também foi um dos principais apoiadores á escolha da cidae sede e á organização do Seminário em Piracicaba e por estabelecer a ponte entre a Prefeitura e os membros da Rede.
Ainda estavam presentes José Marmo da Silva, do Rio de Janeiro, Secretário Executivo da Rede Nacional; Marina Gonçalves, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo; Rita Vasconcelos, integrante da Rede – Núcleo Recife; Istvan van Dersen Varga, da Universidade Federal do Maranhão; Professora Alva Helena, da Escola Técnica do SUS – São Paulo e Professor Walmir Siqueira, Assessor do Deputado Estadual Roberto Felício. O responsável pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e organizador do seminário, Celso Ricardo Monteiro (conhecido como Pai Celso), disse que trazer o seminário para Piracicaba foi fruto de uma reivindicação dos próprios piracicabanos que diziam que a Rede estava concentrada em São Paulo. “Piracicaba é uma cidade bastante conflituosa em suas relações, o seminário está aqui para desfazer esses conflitos e plantar a semente da Rede por aqui”, comenta Pai Celso.
Este é um trabalho o qual os resultados aparecem em longo prazo, apesar de todos os esforços feitos pela equipe que tornou o seminário possível. “Só iremos saber se o seminário cumpriu seu papel na cidade daqui a uns 6 ou 8 meses que será quando as pessoas que participaram poderão colher os frutos que plantaram”, diz ainda Pai Celso.
“Só a mera realização do seminário já é uma conquista, mais da Rede do que da Prefeitura”, pondera Moisés. E completa “Acho que a principal meta deste seminário é levar as discussões a cerca da humanização da saúde para a população. E isso com certeza vai ser possível”. O evento reuniu as principais lideranças religiosas vindas de várias partes do país. Essa reunião proporcionou não apenas reflexões sobre saúde e humanização, mas também a fortificação das pessoas enquanto cidadãos.
“O seminário, na minha opinião, foi um marco para a integração religiosa de Piracicaba, pois reuniu líderes de várias religiões, fortificando assim a população em geral. Trouxe também pra perto dos cidadãos Piracicabanos a Rede de Saúde, o que a projeta nacionalmente, além de trazer ensinamentos, cultura e informação focados na saúde.”, disse Leonardo Camargo que participou do seminário.
Além de unir lideranças, o Seminário também conseguiu reunir representantes de terreiros de todo o Estado, como os das cidades de: Santos, Bragança Paulista, Sumaré, Leme, São Paulo, Taubaté, entre outras cidades. No total, foram contabilizados mais de 200 participantes conforme anunciado na plenária final do evento. E todos elogiaram a estrutura do Seminário que foi impecável. Os participantes tiveram hospedagem, refeições, lautos coffee-breaks, tudo patrocinado pelo evento, além de receberem na entrada uma sacola (ecologicamente correta de TNT), recheada de todo o tipo de material sobre os assuntos discutidos.
Dentre eles, estavam o Guia do Seminário, um livreto de 32 páginas com informações e textos sobre o mesmo, e o folder educativo organizado especificamente para os terreiros de Piracicaba, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, falando sobre prevenção de DST (doenças sexualmente transmissíveis). Todos os materiais foram criados pela Máquina de Comunicação, além dos cartazes e banners do evento.
Humanizar a saúde é o que propõe a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde. E não é apenas através de seminários anuais em diferentes cidades que esse trabalho é realizado.

SERVIÇOS:
Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
Informações: (19) 3422.7096 ou 8174.2401 (Piracicaba) / (11) 8129.5595 ou 2522.2736 (São Paulo).
E-mail: saudenoterreiro@yahoo.com.br
Site: http://saudenoterreiro.blogspot.com


INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Máquina de Comunicação - Assessoria da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo Piracicaba
Rua Luis Rodrigues de Moraes, 189 – sala 33 - Piracicaba - SP
Tel: (19) 3422.7096
E-mail: contato@maquinadecomunicacao.jor.br
E-mail: mariana@maquinadecomunicacao.jor.br
Jornalistas responsáveis:
Stevan Lekitsch – MTB 36.017 - SP
Natalia Gregolin

Seguidores

Arquivo do blog