Bom gente, eu estou um pouco cansada pois a semana foi um pouco puxada mais não dá para eu me omitir nessa discussão.
Creio que, o que a Rede e cada um de nós faz já é política. E essa política deve se pautar no nosso relógio(o das religiões afro-brasileiras) e não no relógio dos demais setores. Talvez o outro relógio que necessitamos estar atentos é o relógio da saúde pública em nossas cidades e o do SUS em nível nacional.
Isso na minha visão, significa que devemos e podemos conversar com setores da saúde representados por qualquer visão ideológica e pontualmente com parlamentares que tenham projetos que nos interesse enquanto comunidade, ou mesmo parlamentares que a nós, interesse apresentar algum projeto de lei. Porém, acredito que a filiação partidária é extremamente pessoal e ideológica(o que nos conduziria para a esquerda, direita ou centro) caso contrário, poderia nos colocar numa disputa desnecessária uma vez que nosso objetivo é religioso e de saúde.
Concordo que alguns setores tem representação expressiva no legislativo e tem se utilizado de forma escusa desses espaços. Porém, é necessário analisar se históricamente o campo de nossa religião é este, se é ou não, porque? Se como religião ou religiosos nos interessa de fato estar nesses espaços e se nos interessar, como queremos estar, somos iguais? O que nos diferencia?
Com a experiência que a rede e alguns de seus membros adquiriram nesses anos e a entrada de novos atores para somar, a perspectiva da Rede avançar e ampliar no Estado de SP é muito grande e penso que seria prudente de nossa parte continuar pautando nossa discussão na religião e na saúde e pensar conjuntamente, em estratégias e ações para a Rede atingir os seus objetivos.
Magali Mendes
PLP-Campinas- SP
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