Bem-vindo ao Blog da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo SP

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde trabalha na perspectiva da construção de políticas públicas para a saúde integral sda sociedade brasileira, considerando as epecificidades do povo de terreiro. Sua missão é a luta pelo direito humano à saúde com ênfase nas questões de gênero e raça.

Aqui você encontrará informações sobre as demandas e a atuação das comunidades tradicionais de terreiro no universo da saúde pública. Questões como saúde da população negra, saúde da mulher, humanização, atenção, prevenção e assistência, entre outras, são disponibilizadas aqui por especialistas e lideranças políticas de todo o Estado de São Paulo.

O reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiro como núcleos de promoção de saúde e, a releitura de temas como liberdade religiosa, laicidade, o impacto do racismo na saúde, partipação popular, controle social e a necessidade de maior cooperação entre o Estado e as Religiões Afro-Brasileiras são alguns dos pontos que nos mobilizam na busca pela garantia do direito humano a saúde. A Rede é composta dos Sacerdotes, Sacerdotisas e iniciados de diferentes tradições de matrizes africanas em todo o país. Para falar com a Rede, envie e-mail para saudenoterreiro@yahoo.com.br

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Publicação discute direitos de mulheres vivendo com HIV e aids

Com o intuito de fortalecer os direitos das mulheres vivendo com HIV e aids, o UNFPA e a organização Engenderhealth elaboraram uma publicação de apoio para gestores, ativistas e profissionais de saúde.

A publicação Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e aids é um guia de recomendações, baseadas nos direitos humanos, que servirá de subsídio às pessoas que lidam com a questão.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os anos 1995 e 2005, houve um aumento de 82% dos casos de aids registrados na população feminina.

"O acesso universal à terapia anti-retroviral no Brasil e o monitoramento da infecção contribuiram para a promoção da qualidade de vida das mulheres que vivem com HIV/aids. Porém, a abordagem e o diálogo sobre a saúde sexual e a saúde reprodutiva ainda não faz parte do cotidiano de todos os serviços. Daí a importância do material, que traz em seu conteúdo informações para as organizações da sociedade civil e os profissionais de saúde se aproximarem destas temáticas desde a perpectiva da atençao integral e dos direitos das mulheres que vivem com HIV/aids.", explica Angela Donini, Assessora para HIV/Aids do UNFPA no Brasil.

As recomendações estão divididas em quatro tópicos, que direcionam para a criação de um ambiente favorável à promoção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, para o fortalecimento do sistema de saúde, para o envolvimento e participação efetiva das mulheres nas políticas públicas e para o fortalecimento de ações intersetoriais.

"O material é importante não só para nós, mulheres, mas também para os gestores ficarem mais atentos às questões abordadas", afirma Andrea Silva Fernandes, Representante Regional da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, em Pelotas (RS).

As recomendações são feitas de forma clara e com uma linguagem leve. Além disso, depoimentos de mulheres e de profissionais da área vivendo com o vírus colaboram para aproximar a iniciativa da realidade.

"O material incentiva as mulheres a terem esperança de uma vida normal", afirma Simoni Court, da Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids, região Centro-Oeste. E ela completa: "Quando se fala de um problema, é importante ter informações concretas, como as da publicação, para mostrar para as pessoas".

O arquivo digital do material está disponível no site do UNFPA, no link: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/saude.pdf


Fonte: www.unfpa.org.br

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O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é uma agência de cooperação internacional para o desenvolvimento que promove o direito de cada mulher, homem, jovem e criança a viver uma vida saudável, com igualdade de oportunidades para todos. Apóia os países na utilização de dados sociodemográficos para a formulação de políticas e programas de redução da pobreza. E contribui para assegurar que todas as gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros, todos os jovens fiquem livres do HIV e da aids e que todas as meninas e mulheres sejam tratadas com dignidade e respeito.

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