Bem-vindo ao Blog da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo SP

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde trabalha na perspectiva da construção de políticas públicas para a saúde integral sda sociedade brasileira, considerando as epecificidades do povo de terreiro. Sua missão é a luta pelo direito humano à saúde com ênfase nas questões de gênero e raça.

Aqui você encontrará informações sobre as demandas e a atuação das comunidades tradicionais de terreiro no universo da saúde pública. Questões como saúde da população negra, saúde da mulher, humanização, atenção, prevenção e assistência, entre outras, são disponibilizadas aqui por especialistas e lideranças políticas de todo o Estado de São Paulo.

O reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiro como núcleos de promoção de saúde e, a releitura de temas como liberdade religiosa, laicidade, o impacto do racismo na saúde, partipação popular, controle social e a necessidade de maior cooperação entre o Estado e as Religiões Afro-Brasileiras são alguns dos pontos que nos mobilizam na busca pela garantia do direito humano a saúde. A Rede é composta dos Sacerdotes, Sacerdotisas e iniciados de diferentes tradições de matrizes africanas em todo o país. Para falar com a Rede, envie e-mail para saudenoterreiro@yahoo.com.br

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Revisão de tudo" recomenda Celso Ricardo Monteiro durante consultoria para o Programa Etnicidades-Brasil Direitos Humanos

Uma ação conjunta implica em envolver as pessoas desde o primeiro momento. Ou elas entram no processo sabendo que ele tem um começo e elas não estavam inseridas, ou no decorrer da caminhada, as pessoas se organizam para que tudo o efeito mais interessante possível. Uma rede se tece com total envolvimento de todos, os que sabem e os que não sabem, os que andam e os que navegam. Uma rede, é um espaço político onde o educar-se tem tudo a ver com a política, a articulação e neste sentido, "o eu" é importante, mas o fundamental "é o nós" a todo momento, pois do contrário a Rede Eu Sózinho, será sempre uma campo sem grama e a rede do nós, ficará sempre em processo de construção. Mais que isto, o processo de tomada de decisão que implica em perguntar toda hora, "o que vocês acham" é algo que conecta a rede, cotidiana e politicamente e isto significa que todas as pessoas que compõem a Rede, sabem o que está acontecendo
e na rede de qual fazem parte.

Decidir e Propor são irmãos gêmeos, de sexo diferente. E em meio a idéia de que todos somos iguais, é preciso lembrar que há longas diferenças entre nós e isto deve ser considerado á todo o momento, pois as pessoas ajem e reajem de forma diferenciada aos mesmos processos.

Promover a cidadania em rede, implica em rever posturas, posicionamentos, discursos e práticas. Implica em estar aberto para aprender e não para ensinar, para ouvir e não para falar. As redes sociais paridas no seios da comunidade carente, sustentam-se na busca do óleo e alho na casa do outro, mas na busca do alho e do olho estão colocadas outras questões, que vão para além do que estão colocados. As matérias colocadas nas relações sociais e humanas perpassam pela cor, pela raça e pela etnia, mas religiosamente está pautada na ética do eu e no poder do somos, do queremos e do devemos. O tempo que vivenciamos na PUC/São Paulo, entre 1.999 e 2.002 nos faz pensar o quanto o querer, o poder e o dever fazem parte de nossas ações cotidianas, por mais simplórias que elas pareçam e por mais simples que as pessoas sejam.

No futuro bem próximo, teremos traçado, outros caminhos, mas até lá, é revisão de tudo, a minha recomendação.

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