Bem-vindo ao Blog da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo SP

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde trabalha na perspectiva da construção de políticas públicas para a saúde integral sda sociedade brasileira, considerando as epecificidades do povo de terreiro. Sua missão é a luta pelo direito humano à saúde com ênfase nas questões de gênero e raça.

Aqui você encontrará informações sobre as demandas e a atuação das comunidades tradicionais de terreiro no universo da saúde pública. Questões como saúde da população negra, saúde da mulher, humanização, atenção, prevenção e assistência, entre outras, são disponibilizadas aqui por especialistas e lideranças políticas de todo o Estado de São Paulo.

O reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiro como núcleos de promoção de saúde e, a releitura de temas como liberdade religiosa, laicidade, o impacto do racismo na saúde, partipação popular, controle social e a necessidade de maior cooperação entre o Estado e as Religiões Afro-Brasileiras são alguns dos pontos que nos mobilizam na busca pela garantia do direito humano a saúde. A Rede é composta dos Sacerdotes, Sacerdotisas e iniciados de diferentes tradições de matrizes africanas em todo o país. Para falar com a Rede, envie e-mail para saudenoterreiro@yahoo.com.br

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sábado, 13 de setembro de 2008

A Tuberculose e os Terreiros

Ola a todos e todas:

Mucuiu

Vocês devem ter recebido um "pequeno" resumo de minha participação na I Reunião de Articulação do Movimento Social em TB/HIV/AIDS.

Entre tantos assuntos ali tratados, chamou a atenção dos presentes quando mencionei os trabalhos que vimos realizando enquanto Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde no âmbito das DST/AIDS, na formatação e no empoderamento dos pais e mães de santo no sentido de serem transformados em formadores de opinião, além de zeladores de almas deste e doutro espaço de vivencia, lembrando ser eles os primeiros a serem consultados quando das mazelas dos filhos de santo, transformando- se destarte em verdadeiros agentes de saúde e o terreiro, conseqüentemente no espaço de trabalho no âmbito da saúde publica.

Destarte, foi lembrado que a população afro-brasileira, geralmente pertencente às classes mais pobres e excluídas em todos os sentidos, tem uma pior qualidade de vida, mormente nos quesitos financeiro, alimentar e habitacional onde, em moradias consideradas não muito saudáveis, com alimentação no mais das vezes inadequada, em função do seu baixo rendimento em termos financeiros, acabam por se transformar em verdadeiros locais de incubação dos males como a TB e assemelhados.

Foi colocada a possibilidade de a Rede assimilar o conceito de vulnerabilidade de seus membros e afiliados no assunto TB com a co-infecção de HIV/AIDS como sendo inclusive, esta, a causa mortis de maior incidência entre os infectados pelo HIV, destarte passar a trabalhar também no sentido de informar aos seus membros das necessidades anuais de se fazer teste para TB, que, ao contrário do HIV não é tão democrática se disseminando em muito maior quantitativo dentre as populações mais empobrecidas e excluídas.

Abrejos

Sergio de Oxalufã
OBRAF - Organização Brasileira de Apoio Filantrópico
Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde/Núcleo Suzano

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