segunda-feira, 29 de setembro de 2008
HIV aumenta entre usuários de drogas injetáveis
Estudo da ONU publicado hoje em revista científica britânica mostra que
aumento se concentra principalmente em países em desenvolvimento
Viena e Brasília, 24 de setembro de 2008 – Um estudo publicado hoje pela
revista científica britânica The Lancet estima que quase 16 milhões de
pessoas usam drogas injetáveis em todo o mundo. Quase 40% dos usuários
desse tipo de drogas vivem na China, Rússia e Estados Unidos. Em alguns
países de renda média e baixa, mais de 40% dos usuários de drogas
injetáveis são soropositivos.
O estudo, realizado pelo Grupo de Referência da ONU sobre o HIV e o consumo
de drogas injetáveis, revisou aproximadamente 11 mil documentos publicados,
como relatórios governamentais e não-governamentais, bem como consultas com
especialistas em HIV do mundo todo. O grupo de especialistas fornece
consultoria técnica independente para as agencias especializadas da ONU que
trabalham com temas como uso de drogas injetáveis e HIV, entre elas o
Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), a Organização Mundial de
Saúde (OMS) e o Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (UNAIDS).
O relatório lança o alerta de que a real dimensão do problema do HIV
relacionado ao uso de drogas injetáveis ainda é desconhecida: "os dados que
existem hoje estão longe de serem suficientes, em qualidade e quantidade,
considerando, sobretudo, a crescente importância do consumo de drogas
injetáveis como meio de transmissão do vírus do HIV em muitas regiões”. Os
países que estão em risco muitas vezes não relatam o problema – por exemplo
alguns na África e do Oriente Médio. Na Ásia, há pouca avaliação do impacto
na propagação do HIV de uma crescente epidemia de metanfetamina. Por isso,
o Grupo Referência fez um chamado para que seja reforçada a capacidade
técnica dos países para monitorar a questão.
Os especialistas também fizeram um apelo para que as atividades de
prevenção ao HIV dêem mais cobertura às populações que usam drogas
injetáveis, como programas que reduzam os riscos do compartilhamento de
agulhas e seringas, o tratamento de substituição por substâncias químicas
(como metadona) e mais tratamento e cuidados àqueles que vivem com HIV.
"Criar um ambiente favorável para prover serviços a quem vive com HIV
continua sendo um grande desafio para governos e sociedade civil em muitos
países”, disse o Coordenador Global de HIV/Aids do UNODC, Christian Kroll.
Para mais informações sobre o Grupo de Referência das Nações Unidas sobre o
HIV e o uso de drogas injetáveis (site em inglês): www.idurefgroup.com
Mais informações:
Carolina Gomma de Azevedo
Assessora de Comunicação
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime
UNODC - Brasil e Cone Sul
Tel: +55 61 3204 7206
Cel: + 55 61 8143 4654
Carolina.azevedo@unodc.org
aumento se concentra principalmente em países em desenvolvimento
Viena e Brasília, 24 de setembro de 2008 – Um estudo publicado hoje pela
revista científica britânica The Lancet estima que quase 16 milhões de
pessoas usam drogas injetáveis em todo o mundo. Quase 40% dos usuários
desse tipo de drogas vivem na China, Rússia e Estados Unidos. Em alguns
países de renda média e baixa, mais de 40% dos usuários de drogas
injetáveis são soropositivos.
O estudo, realizado pelo Grupo de Referência da ONU sobre o HIV e o consumo
de drogas injetáveis, revisou aproximadamente 11 mil documentos publicados,
como relatórios governamentais e não-governamentais, bem como consultas com
especialistas em HIV do mundo todo. O grupo de especialistas fornece
consultoria técnica independente para as agencias especializadas da ONU que
trabalham com temas como uso de drogas injetáveis e HIV, entre elas o
Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), a Organização Mundial de
Saúde (OMS) e o Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (UNAIDS).
O relatório lança o alerta de que a real dimensão do problema do HIV
relacionado ao uso de drogas injetáveis ainda é desconhecida: "os dados que
existem hoje estão longe de serem suficientes, em qualidade e quantidade,
considerando, sobretudo, a crescente importância do consumo de drogas
injetáveis como meio de transmissão do vírus do HIV em muitas regiões”. Os
países que estão em risco muitas vezes não relatam o problema – por exemplo
alguns na África e do Oriente Médio. Na Ásia, há pouca avaliação do impacto
na propagação do HIV de uma crescente epidemia de metanfetamina. Por isso,
o Grupo Referência fez um chamado para que seja reforçada a capacidade
técnica dos países para monitorar a questão.
Os especialistas também fizeram um apelo para que as atividades de
prevenção ao HIV dêem mais cobertura às populações que usam drogas
injetáveis, como programas que reduzam os riscos do compartilhamento de
agulhas e seringas, o tratamento de substituição por substâncias químicas
(como metadona) e mais tratamento e cuidados àqueles que vivem com HIV.
"Criar um ambiente favorável para prover serviços a quem vive com HIV
continua sendo um grande desafio para governos e sociedade civil em muitos
países”, disse o Coordenador Global de HIV/Aids do UNODC, Christian Kroll.
Para mais informações sobre o Grupo de Referência das Nações Unidas sobre o
HIV e o uso de drogas injetáveis (site em inglês): www.idurefgroup.com
Mais informações:
Carolina Gomma de Azevedo
Assessora de Comunicação
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime
UNODC - Brasil e Cone Sul
Tel: +55 61 3204 7206
Cel: + 55 61 8143 4654
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