Bem-vindo ao Blog da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo SP

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde trabalha na perspectiva da construção de políticas públicas para a saúde integral sda sociedade brasileira, considerando as epecificidades do povo de terreiro. Sua missão é a luta pelo direito humano à saúde com ênfase nas questões de gênero e raça.

Aqui você encontrará informações sobre as demandas e a atuação das comunidades tradicionais de terreiro no universo da saúde pública. Questões como saúde da população negra, saúde da mulher, humanização, atenção, prevenção e assistência, entre outras, são disponibilizadas aqui por especialistas e lideranças políticas de todo o Estado de São Paulo.

O reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiro como núcleos de promoção de saúde e, a releitura de temas como liberdade religiosa, laicidade, o impacto do racismo na saúde, partipação popular, controle social e a necessidade de maior cooperação entre o Estado e as Religiões Afro-Brasileiras são alguns dos pontos que nos mobilizam na busca pela garantia do direito humano a saúde. A Rede é composta dos Sacerdotes, Sacerdotisas e iniciados de diferentes tradições de matrizes africanas em todo o país. Para falar com a Rede, envie e-mail para saudenoterreiro@yahoo.com.br

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Congresso de AIDS em Lisboa: Agência de Notícias da AIDS informa

Em entrevista à Agência Aids, Michel Sidibé diz que parceria entre Unaids e CPLP deve servir de modelo para o mundo

18/03/2010 - 2h


Confira a entrevista:


Agência Aids: Na opinião do senhor, o que representa para o combate mundial da aids esse acordo entre a Unaids e a CPLP?

Sidibé: Pra mim, esse acordo faz parte de um novo movimento de promoção e ajuda de transferência de conhecimento e tecnologia. Esse acordo e as ações que dele forem colocadas em prática devem ser mostradas como modelo para todo mundo.

AA: Podemos destacar algum trabalho de combate ao HIV e aids já desenvolvido em parceria pela CPLP que poderia servir de exemplo ao mundo?

Sidibé: Sim, o trabalho feito junto às populações vulneráveis. Penso que a CPLP reconhece quais são as pessoas mais vulneráveis à infecção do HIV. Como eu disse na minha participação no congresso, tenho visto em alguns países leis que condenam os usuários de drogas injetáveis e os homossexuais, por exemplo, o que vai contra o enfrentamento da aids.

AA: Como o senhor vê a participação do Brasil no apoio ao combate da aids dentro da CPLP?

Sidibé:: A envolvimento brasileiro é essencial neste acordo. O Brasil, que é um país emergente e que tem recursos financeiros e capacidade técnica, pode ajudar no financiamento e na transferência de conhecimento para Guiné-Bissau, por exemplo, assim como para outros países.

Temos no Brasil experiências únicas e que podem ser passadas para outras partes do mundo. A parceria estabelecida com Moçambique para a construção da fábrica de antirretrovirais é a consolidação de uma ótima cooperação técnica horizontal entre países de língua portuguesa.

Mas além do Brasil, temos Portugal e Angola que é um país africano emergente que precisam apoiar muito neste acordo.

AA: Na sua opinião, esse acordo pode motivar outros países que falam outras línguas a criarem outros acordos na luta contra a aids?

Sidibé: Claro, a língua e algumas particularidades culturais que alguns países têm em comum devem ser utilizadas para o objetivo que o mundo inteiro tem em comum: a luta contra o HIV e a aids.


Lucas Bonanno, de Lisboa

O jornalista Lucas Bonanno participa do Congresso em Portugal com apoio do Programa de Aids da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo

Fonte: Agência de Notícias da AIDS.

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