quinta-feira, 18 de março de 2010
Congresso de AIDS em Lisboa: Agência de Notícias da AIDS informa
Em entrevista à Agência Aids, Michel Sidibé diz que parceria entre Unaids e CPLP deve servir de modelo para o mundo
18/03/2010 - 2h
Confira a entrevista:
Agência Aids: Na opinião do senhor, o que representa para o combate mundial da aids esse acordo entre a Unaids e a CPLP?
Sidibé: Pra mim, esse acordo faz parte de um novo movimento de promoção e ajuda de transferência de conhecimento e tecnologia. Esse acordo e as ações que dele forem colocadas em prática devem ser mostradas como modelo para todo mundo.
AA: Podemos destacar algum trabalho de combate ao HIV e aids já desenvolvido em parceria pela CPLP que poderia servir de exemplo ao mundo?
Sidibé: Sim, o trabalho feito junto às populações vulneráveis. Penso que a CPLP reconhece quais são as pessoas mais vulneráveis à infecção do HIV. Como eu disse na minha participação no congresso, tenho visto em alguns países leis que condenam os usuários de drogas injetáveis e os homossexuais, por exemplo, o que vai contra o enfrentamento da aids.
AA: Como o senhor vê a participação do Brasil no apoio ao combate da aids dentro da CPLP?
Sidibé:: A envolvimento brasileiro é essencial neste acordo. O Brasil, que é um país emergente e que tem recursos financeiros e capacidade técnica, pode ajudar no financiamento e na transferência de conhecimento para Guiné-Bissau, por exemplo, assim como para outros países.
Temos no Brasil experiências únicas e que podem ser passadas para outras partes do mundo. A parceria estabelecida com Moçambique para a construção da fábrica de antirretrovirais é a consolidação de uma ótima cooperação técnica horizontal entre países de língua portuguesa.
Mas além do Brasil, temos Portugal e Angola que é um país africano emergente que precisam apoiar muito neste acordo.
AA: Na sua opinião, esse acordo pode motivar outros países que falam outras línguas a criarem outros acordos na luta contra a aids?
Sidibé: Claro, a língua e algumas particularidades culturais que alguns países têm em comum devem ser utilizadas para o objetivo que o mundo inteiro tem em comum: a luta contra o HIV e a aids.
Lucas Bonanno, de Lisboa
O jornalista Lucas Bonanno participa do Congresso em Portugal com apoio do Programa de Aids da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
Fonte: Agência de Notícias da AIDS.
18/03/2010 - 2h
Confira a entrevista:
Agência Aids: Na opinião do senhor, o que representa para o combate mundial da aids esse acordo entre a Unaids e a CPLP?
Sidibé: Pra mim, esse acordo faz parte de um novo movimento de promoção e ajuda de transferência de conhecimento e tecnologia. Esse acordo e as ações que dele forem colocadas em prática devem ser mostradas como modelo para todo mundo.
AA: Podemos destacar algum trabalho de combate ao HIV e aids já desenvolvido em parceria pela CPLP que poderia servir de exemplo ao mundo?
Sidibé: Sim, o trabalho feito junto às populações vulneráveis. Penso que a CPLP reconhece quais são as pessoas mais vulneráveis à infecção do HIV. Como eu disse na minha participação no congresso, tenho visto em alguns países leis que condenam os usuários de drogas injetáveis e os homossexuais, por exemplo, o que vai contra o enfrentamento da aids.
AA: Como o senhor vê a participação do Brasil no apoio ao combate da aids dentro da CPLP?
Sidibé:: A envolvimento brasileiro é essencial neste acordo. O Brasil, que é um país emergente e que tem recursos financeiros e capacidade técnica, pode ajudar no financiamento e na transferência de conhecimento para Guiné-Bissau, por exemplo, assim como para outros países.
Temos no Brasil experiências únicas e que podem ser passadas para outras partes do mundo. A parceria estabelecida com Moçambique para a construção da fábrica de antirretrovirais é a consolidação de uma ótima cooperação técnica horizontal entre países de língua portuguesa.
Mas além do Brasil, temos Portugal e Angola que é um país africano emergente que precisam apoiar muito neste acordo.
AA: Na sua opinião, esse acordo pode motivar outros países que falam outras línguas a criarem outros acordos na luta contra a aids?
Sidibé: Claro, a língua e algumas particularidades culturais que alguns países têm em comum devem ser utilizadas para o objetivo que o mundo inteiro tem em comum: a luta contra o HIV e a aids.
Lucas Bonanno, de Lisboa
O jornalista Lucas Bonanno participa do Congresso em Portugal com apoio do Programa de Aids da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
Fonte: Agência de Notícias da AIDS.
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