Bem-vindo ao Blog da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo SP

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde trabalha na perspectiva da construção de políticas públicas para a saúde integral sda sociedade brasileira, considerando as epecificidades do povo de terreiro. Sua missão é a luta pelo direito humano à saúde com ênfase nas questões de gênero e raça.

Aqui você encontrará informações sobre as demandas e a atuação das comunidades tradicionais de terreiro no universo da saúde pública. Questões como saúde da população negra, saúde da mulher, humanização, atenção, prevenção e assistência, entre outras, são disponibilizadas aqui por especialistas e lideranças políticas de todo o Estado de São Paulo.

O reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiro como núcleos de promoção de saúde e, a releitura de temas como liberdade religiosa, laicidade, o impacto do racismo na saúde, partipação popular, controle social e a necessidade de maior cooperação entre o Estado e as Religiões Afro-Brasileiras são alguns dos pontos que nos mobilizam na busca pela garantia do direito humano a saúde. A Rede é composta dos Sacerdotes, Sacerdotisas e iniciados de diferentes tradições de matrizes africanas em todo o país. Para falar com a Rede, envie e-mail para saudenoterreiro@yahoo.com.br

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sábado, 1 de novembro de 2008

Organização em Rede é pauta de palestra na abertura do III Encontro de Núcleos da Rede


A abertura do III Encontro de Núcleos da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde foi marcada pelo debate sobre conceito de rede e organização da comunidade de Terreiro para a eficácia do SUS. O Babalorixá Celso Ricardo Monteiro de Oxaguián, do GVTR – Grupo de Valorização do Trabalho em Rede discutiu com os membros da Rede a importância da atuação coletiva rumo ao cumprimento das regras e normas que norteiam o sistema. O artigo de Francisco Whitaker que acompanha o vídeo “Conversando com Chico Whitaker – Sobre Redes” das Edições Paulinas foi quem norteou o debate entre os religiosos. Construir e manter uma rede implica diferenciar-se do sistema piramidial de sua estrutura hierárquica vertical, que segundo o autor, está literalmente ligado à vaidade e o gosto pelo poder centralizado. Para a eficiência de uma rede na forma como está estruturada a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde é fundamental que seja incentivada a autonomia, importância e a possibilidade de contribuição de cada um dos atores envolvidos neste processo. A idéia de que a rede tem dono, segundo Pai Celso dá ao grupo uma conotação diferenciada do que se deseja neste sentido e fundamental que as pessoas e instituições participem de todo o processo de delineamento, realização e avaliação das ações. Para o palestrante, a experiência da Rede, referência no país demonstra que os cenários locais são diferenciados e que toda atuação que busca a mudança de determinadas realidades deve sim leva em consideração as questões do “eu” mas deve priorizar o desejo do coletivo pois as questões “quem somos e o que queremos” é quem dará o tom da atividade do grupo.

Os presentes lembraram que o debate sobre a diferença entre organizações não governamentais e as redes sociais, foi o que alterou a dinâmica de trabalho da Rede de Religiões no Estado, o que garantiu também a ampliação do grupo e a qualificação do trabalho.

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